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Capela que escapou da lama, em Bento Rodrigues, é tombada pelo Estado

  • Foto do escritor: Eliene Santos
    Eliene Santos
  • 21 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

A Capela Nossa Senhora das Mercês foi tombada em caráter definitivo pelo Conselho Estadual do Patrimônio

Cultural


A construção da capela não tem data precisa, podendo ter acontecido entre 1750 e 1815 | Prefeitura de Mariana

O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) foi favorável ao tombamento definitivo da Capela Nossa Senhora das Mercês, uma das poucas construções de Bento Rodrigues que não foi destruída pela lama de rejeitos da barragem de Fundão, em 2015.

O reconhecimentos estadual do patrimônio havia sido aprovado pelo Conep em 2018, já sendo protegido como um patrimônio de Minas Gerai. Entretanto, apenas na última semana, que foi inscrito nos Livros do Tombo de Belas Artes (II) e Patrimônio Histórico (III) do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).



Após o rompimento da Barragem de Fundão, ela passou de templo secundário à principal edificação de uso comunitário de Bento Rodrigues, onde acontecem reuniões, não só religiosas, mas também festivas e sociais.


A notícia alegrou a comunidade de Bento Rodrigues. “Fico muito feliz com essa conquista. O tombamento garante a conservação da capela. A notícia veio como um presente para nós, moradores, pois em setembro celebramos a festa de Nossa Senhora das Mercês”, destacou o líder comunitário José do Nascimento de Jesus, mais conhecido como Zezinho do Bento. Após o rompimento da Barragem de Fundão, ela passou de templo secundário à principal edificação de uso comunitário de Bento Rodrigues, onde acontecem reuniões, não só religiosas, mas também festivas e sociais.


O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, também comemorou o tombamento da capela, em sua rede social. “Recebi com muita alegria a notícia do tombamento a nível estadual da Capela Nossa Senhora das Mercês. Este reconhecimento era solicitado desde 2018 e, hoje, mais esse passo fortalece as nossas ações voltadas a elevação e preservação do nosso rico patrimônio histórico. A capela, uma das únicas que não sofreu com a lama do rompimento da barragem de Fundão, em 2015, é considerada símbolo de resistência e capacidade de resiliência de toda a comunidade que ali residia e também por todos nós, marianenses”, publicou em suas redes sociais.


De acordo com pesquisa do Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), a Capela Nossa Senhora das Mercês não tem datação precisa, mas a construção é estimada entre 1750 e 1815. “A arquitetura segue um tipo tradicional de capelas das Minas setecentistas e oitocentistas, em composição singela com três volumes descendentes da nave, capela-mor e sacristia, fachada com porta central encimada por duas janelas e óculo, estrutura de madeira sobre baldrames de pedra, vedações de adobes, coberturas em telhas cerâmicas”, diz a pesquisa.


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