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Construção e funcionamento de novos leitos de UTI, em Mariana, pode levar até dois anos

Atualizado: 25 de jun. de 2020


Mesmo com o Projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores, o recurso ainda não foi repassado ao hospital


O recurso será repassado para o Hospital Monsenhor Horta assim que apresentarem o projeto | Arquivo do Hospital

Recentemente, foi anunciado pelo prefeito de Mariana, Duarte Júnior, através do seu Facebook, a construção de dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no município. O chefe do executivo afirmou que o recurso para as obras já está nos cofres públicos e será repassado, após aprovação do Projeto de Lei, ao Hospital Monsenhor Horta. A notícia alegrou, principalmente a população marianense, que vive assustada com o crescimento dos números de pessoas infectadas pela Covid-19 na cidade. Entretanto, a construção e funcionamento desses leitos, pode levar até dois anos.


“Qualquer ação que não siga os procedimentos corretos, pode fazer com que tenhamos que desmanchar o que foi feito e construir novamente. Não adianta falar que quer os dez leitos para o próximo mês. Isso é impossível. É, exatamente, por ser um processo que demanda tempo, que muitas cidades optaram pelos hospitais de campanha, pois, eles, sim, ficam prontos em um tempo menor”

Segundo a diretora clínica do Hospital Monsenhor Horta, Elizabeth da Silva, existe uma série de processos burocráticos que precisam ser seguidos antes de iniciar a construção. “Temos que desenvolver o projeto, apresentá-lo ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, bombeiros e vigilância sanitária para, em seguida, iniciar a construção. Não se faz nada disso em pouco meses”, explicou, afirmando que o projeto está em processo. “Tudo está sendo feito por arquitetos de formação na área hospitalar. Depois de pronto, tem que ser apresentado à rede de hospitais São Camilo para, em seguida, iniciar os procedimentos burocráticos”.


De acordo com Elizabeth, o hospital tem interesse, mas nada pode ser iniciado sem as devidas autorizações, pois isso acarretaria uma série de problemas. “Qualquer ação que não siga os procedimentos corretos, pode fazer com que tenhamos que desmanchar o que foi feito e construir novamente. Não adianta falar que quer os dez leitos para o próximo mês. Isso é impossível. É, exatamente, por ser um processo que demanda tempo, que muitas cidades optaram pelos hospitais de campanha, pois, eles, sim, ficam prontos em um tempo menor”, ressaltou.


Além do recurso para a construção dos leitos de UTI, que soma mais de R$ 6 milhões, o chefe do executivo também anunciou a aquisição de quatro ambulâncias tipo UTI móvel, 20 camas hospitalares eletrônicas e 30 manuais, 20 ventiladores pulmonares mecânicos e 10 carros maca para complementar o serviço de saúde pública de Mariana.


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