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Em era de tecnologia, quem tem Inteligência Artificial é rei

Por Alexsandro Nunes de Oliveira

Graduando em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)


Banco de Imagens

Quem nunca se perguntou quando e como será o futuro? Quem ainda não imaginou carros sobrevoando para fugir de engarrafamentos, ou, ainda, robôs interagindo com humanos e realizando suas tarefas? Desde o advento da internet, a humanidade passou a ouvir que o mundo seria dominado por máquinas, e, nós, logo já imaginamos cenas de robôs escravizando humanos, se rebelando contra as pessoas, dentre outras ideias mirabolantes, muito motivada pelo mercado cinematográfico.


E não é que o futuro já está aí? Se te perguntarem o que vocês acham da Inteligência Artificial, o que responderiam? Para que reflitam um pouco sobre como está caminhando nossa evolução, vou sintetizar o conceito de Inteligência Artificial. Este termo foi oficializado no ano de 1956, porém, existem registros anteriores, em que cientistas, durante a Segunda Guerra Mundial, estudavam a possibilidade de criar um cérebro artificial. Então, tornou- se um ramo da ciência destinado a desenvolver máquinas e softwares capazes de realizar tarefas complexas. Em resumo, são programas de computadores capazes de mimetizar, ou seja, imitar ou fazer semelhante, às tarefas desenvolvidas pelos humanos.


Hoje, está largamente presente em nossas vidas e dificilmente, você que está lendo essa matéria, não teve contato com a Inteligência Artificial. Vou te provar. Se você é assinante de algum streaming de vídeo ou música, aquelas recomendações de seu estilo favorito, não é magia. Se fez uma busca na internet e, “do nada”, começou a chover recomendações baseadas no produto que você procurou, não é mágica. E por fim, se já conversou com algum assistente de voz (Siri, Google e etc), voilà, bem vindo ao universo das máquinas inteligentes.


Cada dia mais presente em nossa rotina, os computadores (não se atenha somente aos computadores de mesa) são responsáveis por grande parte das facilidades que temos hoje, como um assistente que auxilia na hora de lembrar de um remédio, que nos lembra de tomar água, que monitora nosso estado de saúde e de sono. Enfim, tudo ou quase tudo que fazemos hoje está atrelado à tecnologia, e cada vez mais essa era se aproxima de uma realidade que há tempos imaginávamos, onde as tarefas mais perigosas e insalubres pudessem ser realizadas sem a exposição de humanos a esse risco.


E com a evolução dos softwares de computadores, podemos afirmar que hoje isso é possível. E afirmo mais, a partir de um primeiro modelo, esse software é capaz de analisar, e aprender de forma automatizada e muitas outras possibilidades se criam a partir disso. A única certeza é que ainda temos muito a evoluir e a desvendar, porém a Inteligência Artificial, ou simplesmente IA para os íntimos, tem tornado isso um pouco mais leve e mais rápido o processo de descobertas, principalmente na missão de criar soluções que visam facilitar a vida das pessoas e tornar o mundo um pouco mais salutar e as relações um pouco mais humanizada, mesmo que para isso tenhamos que recorrer à Inteligência Artificial.


Bom, e por aqui também vale a máxima, e lógico sem terrorismo, mas tudo tem seu risco e seu lado obscuro (negativo), e nao seria diferente com a Inteligencia Artificial. Ainda não sabemos onde isso vai parar ou se tornar uma ameaça para as pessoas, mas toda cautela pode ser bem vinda, desconfie sempre, use com moderação e lembre-se de quem está no controle.


Como demonstrado acima, a tecnologia é indiscutivelmente muito útil e eficaz, mas vale ressaltar que ela deve ser encarada como uma ferramenta de apoio, mas o poder da decisão, pelo menos por enquanto, ainda depende do ser humano. A IA por exemplo será capaz de analisar os dados fornecidos e até mesmo aprender à medida que analisa, mas no final sempre precisará de um ser humano para decidir o que fará com o que lhe foi ofertado. Por exemplo os serviços de streaming de filmes e séries, ele irá analisar suas escolhas e como tempo irá sugerir gêneros baseados em suas escolhas, mas no final quem decidirá se vai ou não aceitar a sugestão e clicar para assistir ao conteúdo, é o usuário.


O que fica muito claro é que entre pontos positivos e negativos ainda sobressai os avanços nas áreas da saúde, na área social, da ciência e acima de tudo no uso de tecnologias com o intuito de facilitar a vida das pessoas e principalmente na promoção da dignidade da pessoa humana.


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