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Investimento que seria feito na construção da UTI poderá ser aplicado na conclusão da UPA de Mariana


Prefeito afirma que o hospital não tem interesse em construir os leitos. Hospital nega e diz ter interesse, porém, dentro do prazo necessário



As obras na UPA foram paralisadas em 2016 por falta de recurso | Portal Ângulo

Nesta semana, o prefeito de Mariana, Duarte Júnior, enviará um documento à Justiça do Trabalho solicitando que o recurso que deveria ser investido na construção dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), no hospital Monsenhor Horta, tenha uma nova destinação. A solicitação será para que os R$ 4,5 milhões sejam transferidos para a conclusão das obras da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que desde 2016 foi paralisada por falta de recurso.



“O município não tem recursos suficientes para terminar a obra e investir na compra dos equipamentos necessários para o funcionamento de uma Unidade de Pronto Atendimento”.


De acordo com Duarte, o hospital Monsenhor Horta não tem interesse em construir os leitos e se o dinheiro não for utilizado, o município poderá perdê-lo. “O hospital deixou claro que não vai construir UTI e que, no momento, não quer discutir o assunto. O dinheiro está na conta e se não dermos uma destinação à ele, vai voltar para a Justiça do Trabalho. Como ele seria para investir na área da saúde, pensamos que seria viável utilizá-lo na UPA”, disse.

O hospital negou a afirmação do prefeito. “Existe interesse, sim. O problema é que eles querem que as construções dos leitos sejam iniciadas hoje para serem inauguradas no final do ano. Isso não é possível. Existe uma série de processos que o hospital tem que seguir e não podemos atropelar tudo”, explicou a diretora clínica do Hospital Monsenhor Horta, Elizabeth da Silva.


MARIANA SEM UTI - Embora a UPA tenha estrutura física para ter uma UTI, segundo o prefeito, no momento, esse bloco não será construído. “O município não tem recursos suficientes para terminar a obra e investir na compra dos equipamentos necessários para o funcionamento de uma Unidade de Pronto Atendimento”, explicou Duarte.


A expectativa é de que, caso a prefeitura tenha a autorização que precisa da Justiça do Trabalho, todos os procedimentos burocráticos sejam concluídos ainda neste mês, para que as obras na UPA sejam iniciadas neste ano.


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