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Acordo garante recuperação de patrimônio religioso afetado pelo rompimento da barragem de Fundão

  • Foto do escritor: Eliene Santos
    Eliene Santos
  • 12 de set.
  • 2 min de leitura

O investimento será de R$125 milhões


Peter Llicciev | Fundação Oswaldo Cruz
Peter Llicciev | Fundação Oswaldo Cruz


Um compromisso firmado no início deste mês entre a Arquidiocese de Mariana, as mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton Brasil, além dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, vai destinar R$125 milhões à recuperação e preservação do patrimônio religioso e cultural impactado pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015.


O acordo contempla a restauração de igrejas, capelas e casas paroquiais situadas em comunidades atingidas, como Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira, além da Igreja Matriz de São José, em Barra Longa. Entre os imóveis beneficiados estão a Capela de São Bento, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a Capela de Santo Antônio e edificações paroquiais que estão sendo erguidas nos reassentamentos.


As intervenções envolvem tanto a recuperação estrutural quanto a requalificação dos entornos. Sempre que possível, elementos originais preservados deverão ser reaproveitados. O termo também inclui a gestão da reserva técnica que guarda as peças sacras resgatadas após o desastre, garantindo a proteção desse acervo.


A Arquidiocese terá até 120 dias para apresentar os planos executivos, detalhando cronogramas, etapas e metodologia de trabalho. Obras emergenciais deverão começar em até seis meses após a entrega dos projetos, enquanto as demais intervenções terão prazo de até 12 meses para início.


O acompanhamento será feito pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que exigirão relatórios semestrais sobre a execução e a aplicação dos recursos. Para os órgãos, o objetivo é assegurar a reparação dos danos materiais sofridos pelas comunidades e manter viva a memória cultural e religiosa dos territórios atingidos.


Esse acordo faz parte do conjunto de medidas de reparação relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão e estabelece mecanismos de fiscalização que garantem o uso correto dos recursos destinados às obras de preservação e recuperação do patrimônio.

 
 
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