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Julgamento de Celso Cota retoma nesta quinta-feira, 17

Atualizado: 17 de ago. de 2023

Até o momento, o placar está em três votos a dois para reformar o acórdão do TRE-MG e deferir o registro de Celso, para que ele e seu vice, Cristiano Vilas Boas, sejam diplomados e empossados no cargo


Reprodução | Facebook

Nesta quinta-feira, 17, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai retomar o julgamento do recurso apresentado por Celso Cota, candidato eleito pela população como prefeito de Mariana em 2020, com 42,61% dos votos, mas que teve sua candidatura impugnada. O julgamento foi iniciado no dia 01 de agosto, porém, a análise do caso foi suspensa após um pedido de vista do ministro Raul Araújo.


Até o momento, o placar está em três votos a dois para reformar o acórdão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e deferir o registro de Celso, para que ele e seu vice, Cristiano Vilas Boas, atual secretário de cultura de Mariana, sejam diplomados e empossados no cargo.



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Durante a votação, o relator, o ministro Floriano de Azevedo Marques, enfatizou que Celso Cota usufruía do pleno exercício de direitos políticos na data da eleição de 2020, realizada excepcionalmente em novembro. Além disso, segundo o ministro, o candidato estava regularmente filiado ao MDB, partido pelo qual concorreu, uma vez que a Justiça Eleitoral consentiu com a filiação à legenda.


No curso do julgamento, o ministro André Ramos Tavares seguiu o voto do relator. Em seguida, a ministra Cármen Lúcia abriu divergência e votou por negar provimento aos recursos do candidato, entendimento acompanhado pelo ministro Nunes Marques. O ministro Benedito Gonçalves, por sua vez, seguiu o relator. Por fim, o ministro Raul Araújo pediu vista para examinar melhor o caso.



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Nesta quinta, além do ministro Raul, Alexandre de Moraes também votará. O resultado do julgamento definirá o cenário político de Mariana. Se a candidatura de Celso for aceita, ele assume o cargo de prefeito. Por outro lado, caso a decisão seja mantida, o município terá que passar por novas eleições.

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