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ANM reclassifica nível de emergência da Barragem Forquilha III, em Ouro Preto

  • Foto do escritor: Eliene Santos
    Eliene Santos
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura

A estrutura passou da classificação de nível 3 para nível 2


Reprodução
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A Agência Nacional de Mineração (ANM) anunciou na última segunda-feira, 18, a redução do nível de emergência da Barragem Forquilha III, localizada na Mina de Fábrica, em Ouro Preto. A estrutura passou da classificação de nível 3 para nível 2 no Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM).


A mudança ocorreu após a realização de uma série de estudos técnicos nos últimos anos, que incluíram sondagens geotécnicas, ensaios em campo e em laboratório, além da instalação de equipamentos modernos de monitoramento. As informações coletadas possibilitaram a elaboração de modelos que indicaram maior estabilidade da estrutura, permitindo a reclassificação.


Mesmo com a redução do nível de risco, a Zona de Autossalvamento (ZAS) permanece desocupada desde 2019, quando a barragem foi elevada para o patamar máximo de emergência. Pela legislação vigente, o retorno da população só poderá ocorrer após a descaracterização completa. A Forquilha III integra o conjunto de 13 barragens a montante ainda em processo de descaracterização pela Vale. Desde 2019, a mineradora já concluiu esse procedimento em 17 estruturas (14 em Minas Gerais e três no Pará), o que corresponde a 57% do total previsto. A expectativa é de que a descaracterização da Forquilha III seja finalizada até 2035, com posterior recuperação ambiental da área.


Segundo a Vale, todas as barragens construídas a montante estão desativadas e passam por monitoramento contínuo realizado pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs). No caso da Forquilha III, também existe uma Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ), que possui Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e foi projetada para reter rejeitos em eventual cenário de rompimento.


Além das intervenções de descaracterização, seguem em andamento ações de reparação e compensação pactuadas com os municípios de Itabirito, Ouro Preto, Rio Acima e Nova Lima em novembro de 2024. Essas medidas abrangem programas de transferência de renda, investimentos em serviços públicos, segurança, turismo e cultura.


A empresa destaca ainda que vem implementando o Padrão Global da Indústria para Gestão de Rejeitos (GISTM), lançado em 2020 por entidades internacionais do setor mineral. O modelo estabelece 77 requisitos obrigatórios que envolvem governança, transparência, participação das comunidades atingidas e critérios técnicos para todo o ciclo de vida das barragens de rejeitos.

 
 
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