De acordo com relatos da vítima, os xingamentos aconteceram pelo fato dela não atender as ligações para confirmar uma consulta em outra cidade
Na última quarta-feira, 24, uma mulher de 28 anos, que não teve seu nome identificado, afirmou ter sido hostilizada, por telefone, por um suposto motorista da secretaria de saúde de Mariana. Segundo relatos da vítima ao jornal Galilé, o homem teria ligado diversas vezes em sua residência para confirmar uma consulta agendada para a quinta-feira, 27, na odontologia da policlínica de Itabirito, porém, ela não pôde atender, pois estava no trabalho. Quando foi possível atender a ligação, ela afirma ter sido ofendida pelo homem.
** continua depois da publicidade **
“Ele me ligou, se identificou como motorista da prefeitura e falou da seguinte forma comigo: Se você não estiver no ponto amanhã, às 06 da manhã, eu vou te deixar pra trás. Eu tô ligando para você para mostrar que não sou palhaço. Você é uma vagabunda, você não me atendeu. Para de vagabundagem. Tenho 20 anos como funcionário na área da saúde e não ligo se você me denunciar. Não vou falar baixo com você não, vou gritar sim”, relatou ao Galilé, destacando que ficou abalada e constrangida com a situação.
Ao Galilé, a vítima também afirmou que iria apresentar uma queixa na delegacia de Mariana, entretanto, entramos em contato com o delegado de Polícia Civil de Mariana, Cristiano Castelucci, ele informou que não foi registrado nenhuma ocorrência do tipo na delegacia até a publicação dessa matéria. Ele também destacou que depende da vítima fazer representação criminal para que as providências sejam tomadas.
** continua depois da publicidade **
O portal Ângulo entrou em contato com o secretário municipal de saúde, Jonathan Chaves, para saber se a pasta gostaria de manifestar, mas não teve retorno. Entretanto, ao Galilé, o secretário informou que irá tomar as medidas cabíveis em relação ao caso, identificando quem é o suposto motorista, e que em breve emitirá uma nota oficial esclarecendo o caso. “Vamos tomar as medidas necessárias e devidas. Precisamos identificar o motorista e saber se ele é servidor ou terceirizado. Mas com certeza vamos apurar qualquer responsabilidade. Não temos compromisso com erro e muito menos com eventual agressão, isso é inadmissível”, afirmou.