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Foto do escritorEliene Santos

Ministro da Saúde promete 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até agosto

Chefe do Ministério da Saúde reforçou que o trabalho conjunto e políticas públicas alinhadas são fundamentais para colocar fim à pandemia no país


De acordo com o anúncio o Brasil receberá cerca de 41 milhões de doses neste mês | Banco de Imagens

Os governadores realizaram na manhã desta terça-feira, 13, uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na pauta, estavam assuntos como o cronograma de vacinação e pleito para a antecipação da segunda dose.


Após a reunião, Marcelo foi às redes sociais detalhar as discussões. De acordo com o anúncio em julho, o Brasil receberá cerca de 41 milhões de doses e, em agosto, a previsão é de 60 milhões. Segundo ele, os imunizantes serão distribuídos de forma igualitária aos Estados. "Até setembro, iremos vacinar toda população com mais de 18 anos", garantiu o ministro.





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No Twitter, Marcelo reforçou que trabalho conjunto e políticas públicas alinhadas são fundamentais para colocar fim na pandemia no país. "Com apoio de todos, iremos potencializar ainda mais o andamento da vacinação no Brasil. É o que precisamos agora: prosseguir com a vacinação e retorno seguro às atividades para não retrocedermos", declarou.


Os governadores também compartilharam registros da reunião e as solicitações feitas ao gestor da saúde. Segundo a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, foi pedido que o Ministério da Saúde passe a divulgar, semanalmente e de forma objetiva, quantas doses cada Estado deve receber. Para ela, a medida dará maior transparência sobre os imunizantes para que não haja descontinuidade do calendário de vacinação nos Estados e municípios. "É a necessidade de acelerar a entrega dessas vacinas, portanto, o cumprimento deste calendário para que nós possamos, se Deus quiser, chegar à cobertura vacinal em setembro vacinando as pessoas a partir de 18 anos de idade", declarou a chefe do executivo estadual.


Outro ponto importante da reunião foi a discussão para a antecipação da segunda dose dos imunizantes. Segundo Fátima, Marcelo solicitou um tempo para analisar o pedido e dar um retorno aos governadores.




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Sobre as demandas estaduais, o governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou que pediu a revisão dos critérios de quantitativo de doses enviadas aos Estados. Segundo ele, apesar de o Pará ser um dos Estados que mais vacina, a taxa de imunização da população paraense ainda é baixa. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), se juntou ao coro e denunciou que as vacinas não estão sendo distribuídas de forma proporcional.


Sem dar mais detalhes, Rui publicou que a população baiana tem recebido menos doses em comparação aos Estados. "Já passou da hora do Ministério da Saúde corrigir esta distorção e distribuir as vacinas de forma proporcional a cada Estado e cidade", declarou o governador.


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