A Unidade de Saúde está com o telhado coberto por lonas e com serviços suspensos
Inconformados com a situação da UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro Cabanas, os moradores têm utilizado as redes sociais para cobrar do município a realização das obras, principalmente no telhado. A unidade está com o teto coberto por lonas por causa de uma infiltração, provocada pelas chuvas de janeiro deste ano. Entretanto, a cobrança por uma intervenção no telhado, foi feita em julho do ano passado.
"Quando iniciaram a construção do campo e a revitalização da Praça, que é ao lado da unidade, podiam ter resolvido isso. Acredito que saúde é tão importante quanto a prática esportiva e o lazer. Sem falar, que esperamos por essa obra há muito tempo".
Entramos em contato com o presidente da Associação de Moradores do bairro Cabanas, Roberto de Lima, que nos afirmou que, desde quando comunidade solicitou a reforma, a prefeitura garantiu que realizaria as obras. “Fizemos fotos e apresentamos o problema. Representantes da prefeitura até nos apresentou um projeto do que seria feito. Fizeram algumas intervenções, só que o telhado continua a mesma coisa. Quem sofre com tudo isso, somos nós, moradores, pois dependemos dos serviços”, explicou o presidente, lamentando o fato de não terem incluído as reformas na UBS no pacote de obras realizadas pelo programa Mãos Solidárias. “Quando iniciaram a construção do campo e a revitalização da Praça, que é ao lado da unidade, podiam ter resolvido isso. Acredito que saúde é tão importante quanto a prática esportiva e o lazer. Sem falar, que esperamos por essa obra há muito tempo”, disse.
Segundo a Secretaria de Obras e Gestão Urbana, as intervenções seriam realizadas em março deste ano, no final do período de chuvas, porém, a pandemia da Covid-19 afetou o cronograma da pasta. A Secretaria afirmou que a ordem de serviço já foi assinada e que a expectativa é de que as reformas comecem em até duas semanas, com previsão para terminar em quatro meses. O investimento ficará em torno de R$ 700 mil.
Roberto também relatou que parte da unidade de saúde foi interditada, o que fez com que alguns serviços fossem transferidos para a Policlínica Central, prejudicando os moradores. “A farmácia, por exemplo, não funciona. Se precisar de remédio, tem que ir até o centro. Acredito que isso é ruim, principalmente neste momento de pandemia. Imagina quantas pessoas de outros bairros não utilizam os serviços da Policlínica Central, que agora atende, em parte, moradores da Cidade Alta”, ressaltou.