Orquestra Ouro Preto e João Bosco sobem ao palco na Praça Tiradentes nesta segunda, 08
- Eliene Santos
- 8 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
O show faz parte da programação do Festival de Inverno e do aniversário da cidade

Nesta segunda-feira, 08, às 18h, a Praça Tiradentes em Ouro Preto será palco de um encontro imperdível entre um dos maiores nomes da música popular brasileira e uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país. João Bosco se une à Orquestra Ouro Preto para apresentar "Gênesis", um espetáculo que celebra a rica trajetória do cantor, compositor e violonista. Este evento integra o Festival de Inverno e também comemora o aniversário da cidade.
"Gênesis" representa a força criadora da música de João Bosco, simbolizando o nascimento e a renovação do legado de um artista consagrado no altar da música brasileira. Com arranjos especialmente elaborados pelo maestro Nelson Ayres e regidos pelo maestro Rodrigo Toffolo, o concerto promete uma experiência única e emocionante.
O repertório do show inclui clássicos como "O Bêbado e o Equilibrista", "Corsário", "Bala com Bala" e "De Frente pro Crime", homenageando também Aldir Blanc, um de seus principais parceiros. Os arranjos destacam o jeito singular com que João maneja seus instrumentos, priorizando a precisa interação com os elementos orquestrais, que realçam ainda mais suas composições. A excelência e a personalidade musical de João encontram na Orquestra Ouro Preto um diálogo perfeito, marcado pela versatilidade e ousadia.
"João Bosco é a orquestra de um homem só. Como violonista, faz flutuar melodias com espantosa destreza, produzindo agudos e graves em notas que se multiplicam, numa rítmica muito particular. Em outras palavras, a arte de João Bosco é perfeita", afirma o maestro Rodrigo Toffolo, destacando o zelo com que todos da Orquestra tratam esse novo trabalho.
A afinidade entre os mineiros é evidente no palco. Natural de Ponte Nova, João Bosco formou-se engenheiro na Universidade Federal de Ouro Preto, vivendo por um bom período na cidade, que é o berço da Orquestra e do artista Jorge dos Anjos. As obras de Jorge, com suas formas geométricas e referências afro-brasileiras, emolduram todo o conceito de "Gênesis", criando uma simbiose entre contemporaneidade e ancestralidade, presentes também no universo das canções de Bosco.