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UFOP alerta alunos após encontrar carrapato-estrela no campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto

A universidade encaminhou um ofício para a prefeitura de Ouro Preto solicitado a retirada dos animais do campus

Reprodução | Internet

Nesta semana, a diretoria da escola de nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) enviou um comunicado aos alunos, informando sobre a presença do carrapato-estrela nas proximidades do prédio da Escola de Direito, Turismo e Museologia, no campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto. O comunicado ressalta que a diretoria está em contato com a administração superior para obter mais informações sobre a situação no campus e que os alunos serão informados assim que houver novidades.



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Diante desse cenário, medidas preventivas foram recomendadas aos estudantes. A diretoria pediu que eles fiquem atentos à presença de cachorros nos prédios e evitem caminhar ou permanecer na grama, algo comum entre os alunos. Além disso, foi solicitado que evitem passar por trilhas com vegetação.


Segundo informações divulgadas pelo jornal Voz Ativa, a Assessoria de Comunicação Institucional (ACI) da Ufop informou que a universidade encaminhou um ofício para a prefeitura de Ouro Preto manifestando a preocupação em relação aos riscos crescentes concernentes às zoonoses no campus Morro do Cruzeiro. No documento foi solicitado a retirada dos animais do campus, tendo em vista que o recolhimento de animais são consideradas ações e serviços públicos de saúde, conforme portaria do Ministério da Saúde publicada em 2014.


No ofício, a instituição também destaca suas ações para evitar a presença do carrapato-estrela. “A UFOP, dentro de seus limites orçamentários, vem buscando fazer a sua parte, mantendo capins e gramados podados rente ao solo e fazendo a remoção de folhas secas caídas, gerando um ambiente menos favorável para o carrapato-estrela, conforme recomendação da literatura especializada”, diz a nota



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Febre Maculosa


A febre maculosa é causada pelo carrapato-estrela, encontrado em áreas rurais e regiões de mata, tendo capivaras, bois e cavalos como seus hospedeiros principais. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato. Por isso, para preveni-la, o ideal é evitar estar em locais onde haja exposição a esses bichos ou adotar algumas medidas para quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.


O Ministério da Saúde indica que, ao visitar uma dessas regiões de maior risco, a pessoa utilize roupas claras, que ajudam a identificar mais rapidamente o carrapato, que tem cor escura. Também é importante usar calças e blusas com mangas compridas e utilizar botas. Se possível, diz o ministério, deve-se prender a barra da calça à meia com fita adesiva.




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Os sintomas da doença estão relacionados frequentemente à febre, dor pelo corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas, quadro muito parecido com os sintomas de dengue e de leptospirose. Por isso, é importante que, ao chegar a uma unidade de saúde, o profissional seja informado de que a pessoa esteve em região de risco para a doença ou com incidência de carrapatos.

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