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Varíola do Macaco: Minas Gerais investiga primeira morte no mundo

Paciente de 41 anos morreu em Uberlândia, no último sábado, 11


A varíola dos macacos é considerada uma zoonose viral | Reprodução

O Governo de Minas Gerais investiga a morte de um homem de Uberlândia, que pode ser a primeira vítima da varíola do macaco no mundo. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o paciente, que não teve o nome revelado, tinha 41 anos e era morador do município, porém, trabalhava em Araguari.




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A morte do paciente aconteceu no último sábado, 11. Ele estava internado no hospital particular Uberlândia Medical Center. Entre os parentes próximos não houve nenhum caso sintomático. Também não foi informado onde a vítima teria contraído a doença e nem se esteve fora do país.

Análises ainda serão feitas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). “Todos os dados clínicos também serão avaliados pela equipe técnica da Secretaria Estadual e do Ministério da Saúde para classificação e encerramento do caso”, informou a Secretaria



Sintomas e transmissão


Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.




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Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais), após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por calombos, que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando o processo de cicatrização.

Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam e que a pele esteja completamente cicatrizada.

A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas. A proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.




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A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluidos das lesões do paciente infectado. Isso inclui contato com a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.


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