O estado totaliza três casos suspeitos, sendo que o outro é de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro
Ouro Preto investiga o seu primeiro caso suspeito de monkeypox, a chamada varíola dos macacos. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira, 15, pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Segundo a rádio Itatiaia Ouro Preto, trata-se de um estudante da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) que esteve em São Paulo e, ao chegar na cidade histórica, teve sintomas semelhantes ao da doença. O estudante foi encaminhado para o hospital local, Santa Clara da Misericórdia, e, em seguida, transferido para o hospital referência, Eduardo Menezes,localizado na capital mineira.
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Em entrevista à Itatiaia, o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, afirmou que a secretaria municipal de saúde está acompanhando o caso. “Estamos acompanhando os procedimentos que transcorrem no Eduardo de Menezes para saber se de fato se trata de varíola dos macacos. Há um surto no país e temos que ter atenção”, disse.
Além de Ouro Preto, a SES-MG também confirmou outro caso suspeito em Belo Horizonte. Com isso, Minas totaliza três casos suspeitos, sendo que o outro é de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. O quarto caso, que investigava a morte de um policial de 41 anos, em Uberlândia, foi descartado.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas informou que, até o momento, o estado ainda não tem nenhum caso confirmado e os casos suspeitos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. "Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático. A SES-MG e as secretarias municipais estão investigando os casos, monitorando os contatos próximos e fazendo as recomendações necessárias", disseram.
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A pasta ainda está finalizando uma nota orientativa aos municípios para detalhar os métodos de identificação dos casos e de recolhimento de amostras para serem analisadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Sintomas e transmissão
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais), após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por calombos, que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando o processo de cicatrização.
Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam e que a pele esteja completamente cicatrizada.
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A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas. A proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
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