top of page

Praça Gomes Freire será reaberta nesta quarta-feira, 23

Alguns pontos do Jardim ficarão cercados para continuidade das intervenções. A estimativa é de concluir os trabalhos no primeiro bimestre de 2021


A cor do coreto também foi alterada para azul e branco, após escolha de marianenses | Lauro Soares

Depois de quase um ano fechada para reformas, a Praça Gomes Freire ou Jardim, como também é conhecida, será reaberta para o público. A reabertura será feita de maneira gradativa, de modo que alguns pontos ficarão cercados para continuidade das obras, como a área dos lagos.


De acordo com a Fundação Renova, algumas intervenções foram concluídas e outras estão sendo finalizadas. “Atualmente, as obras civis estão em fase final. A pintura do coreto foi finalizada no dia 15 de dezembro e a travessia elevada na rua Barão de Camargos, parte do projeto de requalificação da praça, foi concluída no dia 7 de dezembro. A previsão de conclusão da requalificação do Jardim é no primeiro bimestre de 2021”, informaram.


A Praça Gomes Freire foi fechada no dia 2 de janeiro deste ano para início de uma intervenção que faz parte do projeto de revitalização que está dentro do plano de investimento de R$100 milhões, recurso que deve ser utilizado pela Fundação Renova com ações de compensação no município. Desde o anúncio das obras, a população dividiu opiniões sobre a necessidade de alterar o visual do espaço.


Para alguns, as intervenções eram necessárias, pois garantiria mais acessibilidade, uma das propostas do projeto. "Moro em mariana há 30 anos e não sei o que é sentar no banco do Jardim, pois nunca consegui chegar lá na cadeira de rodas", publicou um marianense em sua rede social.


Para outros, as obras iriam descaracterizar o Jardim. "Acessibilidade e patrimônio histórico, a principio parece ser impossível uma combinação perfeita, mas é possível, sim. Já estive em Curitiba e conheci catedrais, museus, parques e praças centenárias com acessibilidade perfeita, sem tirar a beleza do local, sem destruir a história da cidade. O Jardim não é uma praça de todos e nem um ponto turístico para todos. É um lugar deficiente que ficou preso na história. Porém, não precisava reconstruir, descaracterizar. Era preciso, apenas, acessibilizar", publicou uma marianense.


Questionada sobre as intervenções, a Fundação Renova esclareceu que obteve todas as licenças ambientais necessárias e aprovações com órgãos envolvidos para a requalificação da praça. "As intervenções realizadas no local estão sendo acompanhadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e as recomendações do Ministério Público/Promotoria de Mariana estão sendo atendidas pela Fundação", afirmaram.


bottom of page