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Empreendedorismo digital e a pandemia

Por Gabriella Pinheiro

Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto

Coordenadora de projetos e Social Media


O empreendedorismo digital consiste em comercializar serviços ou produtos online | Banco de Imagens

Quero começar esse texto te fazendo duas perguntas: antes da pandemia, provocada pela Covid-19, como que estava a presença da sua empresa na internet? Depois da pandemia, como que está a presença da sua empresa na internet? Independente da sua resposta uma coisa é certa, todas as empresas precisam estar no mundo digital.


O ano de 2020 veio nos ensinar muitas coisas, a cuidarmos da nossa saúde, a sermos mais empáticos com os outros, a importância de ter uma reserva de emergência e, para quem tem um negócio, ensinou a como inovar e se adaptar de forma rápida.


Um tipo de empreendedorismo que teve um alto crescimento, foi o digital. Muitas empresas migraram o negócio físico para o online. Outras já nasceram nesse ambiente e muitas pessoas se tornaram infoprodutoras.


Em pesquisa realizada pelo Sebrae, no período de janeiro a agosto de 2020, foram abertas mais de 1,6 milhão de empresas na categoria MEI. Não sei dizer quantas já nasceram na internet ou quantas estão dentro da internet, mas, independentemente do número, se elas quiserem potencializar a divulgação da sua marca e atingir o seu público alvo que está em outras localidades, vão precisar fazer uso das mídias sociais.


Como jornalista, coordenadora de projetos e social media (pessoa que gerencia redes sociais), acredito que não há distinção do empreendedorismo online para o empreendedorismo “comum”. Mesmo que a denominação do empreendedorismo digital seja referente aos negócios que são baseados na internet, toda empresa, uma hora ou outra, acaba empreendendo nos dois campos, no off e no online.


Um exemplo disso, são os inúmeros negócios que durante a pandemia começaram a oferecer delivery, que aumentaram a sua presença nas redes sociais e que hoje tem como principal meio de comunicação o WhatsApp ou Instagram. Em entrevista para a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios o presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que “o atendimento via WhatsApp explodiu, restaurantes adotaram o delivery e o varejo migrou em massa para o e-commerce. No processo, aprendemos que a transformação digital é um caminho sem volta e que o comportamento do consumidor mudou. Por isso, é importante treinar a equipe para atuar tanto no canal físico como no virtual”.


Trazendo a nova realidade para a Região dos Inconfidentes, muitos empresários encararam a pandemia como forma de reavaliar o seu negócio, adicionar novos serviços e ter um relacionamento mais próximo com os seus clientes. Muitas empresas passaram a realizar entregas; outras repaginaram o layout da loja como forma de trazer uma experiência diferente para o cliente; muitas outras nasceram durante a pandemia e focaram nas redes sociais para vender e divulgar os seus produtos; e muitas empresas fizeram (e continuam fazendo) eventos online para venda das suas mercadorias.


Mas afinal, como começar a empreender online?


Se você tem um negócio físico, a primeira coisa é estar aberto as tecnologias e a essa nova forma de venda. A partir daí, é começa a movimentar as redes sociais da empresa e aos poucos ir investindo nessa nova comunicação, seja por conta própria (estudando sobre marketing digital) ou contratando alguém que saiba. E se você tem um negócio que já está no digital, é aperfeiçoar a cada dia a comunicação online e testar estratégias, para saber o que dá certo ou errado para a sua empresa. Independente de qual momento ela está, lembre-se que é importante empreender no digital. No final, quem vai sair ganhando será você.


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