Por Adelice Inês Martins Magalhães
Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Ouro Preto
Pós-graduada em Pedagogia Social e Elaboração de Projetos pela Universidade Candido Mendes
Pode- se dizer, com base nos noticiários, que em meados do mês de fevereiro do ano de 2020 foi observado casos do Covid-19 no Brasil. Hoje, deparamo-nos em meio a uma calamidade pública, advinda da pandemia desse vírus. Com isso, é possível observar, principalmente no cotidiano de trabalho, o aumento da demanda pela busca dos serviços socioassistenciais.
Diante desse atual cenário, nota-se que houve um aumento significativo da procura por políticas públicas por parte da população que já se encontrava em situação de vulnerabilidade social. E, atualmente, vivem o agravamento de tais situações, como: desemprego e subemprego; desigualdade; violência doméstica; alcoolismo; rompimento de vínculos familiares ,entre outras, consequentes da realidade de uma sociedade capitalista marcada pelo surto da doença causada pelo novo coronavírus.
São os mais diversos desafios impostos neste período difícil, sombrio, de profundas incertezas, que permeiam o cotidiano de trabalho. Assim faz-se necessário um profissional capaz de perceber o movimento do singular e do universal, mediado pela particularidade da realidade presente nas mais diversas expressões da questão social, que ultrapasse a visão da aparência a fim de chegar a essência dos fatos, em busca de uma atuação transformadora, em busca de implementar e viabilizar os direitos sociais às famílias e indivíduos, em busca da promoção, da igualdade e do desenvolvimento social em meio a pandemia.
Para o enfrentamento dos impactos, medidas de prevenção e combate ao vírus COVID 1 foram adotadas em âmbito federal, estadual e municipal, por meio de portarias, decretos e editais. De imediato, foi determinado o isolamento social e a suspensão de serviços que foram avaliados como não essenciais. Apesar de contribuir para a não propagação do vírus, somente essas providências não foram suficientes para reduzir os impactos. Assim, para minimizar os efeitos econômicos e sociais, ainda que de forma temporária, no campo da política pública de assistência social, são ofertados os benefícios eventuais e auxílio emergencial.
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