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  • Prefeito de Mariana acusa Vale de não cumprir acordo com o município

    De acordo com Duarte, o presidente da Vale havia se comprometido a executar projetos na cidade para compensar o não pagamento do CFEM O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, acusou publicamente a Vale S.A. de não cumprir o acordo feito entre eles, que consistia na execução de alguns projetos apresentados pelo município. O acordo foi feito pelos representantes da Vale após afirmarem que seria impossível realizar o pagamento do CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) à Mariana, que totaliza cerca de R$ 300 milhões. De acordo com o chefe do executivo, 89% da arrecadação da cidade são advindos da mineração e desde o rompimento da barragem, em Brumadinho, esses recursos deixaram de ser repassados ao município. “Após a tragédia em Brumadinho, a Vale parou de produzir. Com isso, não nos repassaram o CFEM. Sem esse dinheiro, fui obrigado a suspender uma série de serviços essenciais para Mariana, como o transporte escolar, a coleta de lixo, cirurgias eletivas e outros”. disse. “Eu não acreditei quando me falaram isso. Não pagaram o CFEM e nem manteram o combinado de executar os projetos. Não cumpriram nada do que foi acordado. Isso foi uma grande falta de respeito comigo e com a população. Eu espero que a Vale reavalie sua postura e que seus representantes tenham palavra”. O prefeito explicou que após a suspensão desses serviços, foi feito uma reunião com representantes da Vale e a Associação de Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG). Segundo ele, nessa reunião foi firmado um acordo de que Mariana receberia o CFEM. “Luiz Eduardo Osório me disse que eu poderia ficar tranquilo que eles iriam pagar o tributo. Me pediu, inclusive, para levantar os números”, contou, ressaltando que depois dessa conversa, foi informado de que a BHP Billiton não aceitou pagar todo o CFEM. "Me informaram que a apenas a Vale pagaria a parte dela". Depois de alguns meses, Duarte foi comunicado de que esse recurso não seria mais repassado pela Vale. “Sérgio Leite me ligou dizendo que a Vale não poderia pagar, alegando que estavam passando por um momento complicado. Daí, sugeriu que o município apresentasse projetos e que eles iriam executá-los. Aceitei a proposta dele”, afirmou. Segundo o prefeito, depois dessa conversa a Vale se comprometeu a construir uma usina de energia elétrica, uma praça de eventos ao lado da delegacia, a escola em Passagem de Mariana e substituir a iluminação da cidade por lâmpadas de led. “Tínhamos 70% dos projetos prontos, quando nos pediram para enviá-los para que tivessem tempo de executar todos”, disse. Três meses depois, Duarte foi informado de que o termo de acordo entre o município e a Vale estava finalizado. Ao recebê-lo, percebeu que no termo constava apenas os projetos da escola e da praça. Inconformado, entrou em contato com os responsáveis, alegando que esse não era o combinado. “Questionei o Daniel e ele pediu para reenviar o termo e que iriam corrigi-lo”, explicou. Dias depois, por meio de uma ligação, o chefe do executivo foi informado de que a Vale iria assumir apenas a construção da escola e da praça. “Eu não acreditei quando me falaram isso. Não pagaram o CFEM e nem manteram o combinado de executar os projetos. Não cumpriram nada do que foi acordado. Isso foi uma grande falta de respeito comigo e com a população. Eu espero que a Vale reavalie sua postura e que seus representantes tenham palavra”, disse o chefe do executivo. Após o pronunciamento do prefeito Duarte Júnior, entramos em contato com a Vale, por meio da sua assessoria de comunicação, solicitando um posicionamento da empresa sobre as acusações apresentadas. Em resposta, a assessoria nos informou que “ciente da importância da atividade minerária para a geração de recursos que são destinados aos serviços básicos dos municípios, como saúde, educação, limpeza urbana, manutenção de estradas, entre outros, a Vale manteve repasses importantes para a Prefeitura de Mariana mesmo com a sua produção reduzida em razão da paralisação das Minas Alegria e Timbopeba. A Vale reforça o seu compromisso de ampliar o diálogo com os poderes locais e a comunidade, a fim de apoiar projetos estruturantes para a cidade”.

  • Moradores de Cachoeira do Brumado reclamam de esgoto a céu aberto

    Além do mau cheiro, a quantidade de ratos e mosquitos preocupa quem mora próximo Os moradores da Rua Santo Antônio e da Vila Nova, em Cachoeira do Brumado, distrito de Mariana, estão incomodados com um esgoto a céu aberto próximo às suas casas, localizado, também, nos fundos da Escola Estadual Dona Reparata Dias de Oliveira. Além do mau cheiro, a quantidade de ratos e mosquitos preocupa. Segundo os moradores, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) Mariana, foi acionado várias vezes e nenhuma providência foi tomada. “Esse esgoto a céu aberto é um problema de muitos anos. Já entrei em contato com o SAAE muitas vezes e eles nunca conseguiram resolver o problema de fato. É impossível conviver com essa situação. Saneamento básico é um direito para a população”, disse Liliene Ulhôa de Freitas, que também nos informou que o poder público havia se comprometido a construir uma galeria. “Quando foram feitas as casas populares na Vila Nova, nos apresentaram um projeto da construção de uma galeria para receber o esgoto que é captado da Rua Santo Antônio, Rua Santa Cruz e das casas populares. Falaram até de fazer uma rua futuramente. Até agora nada”. “Esse esgoto a céu aberto é um problema de muitos anos. Já entrei em contato com o SAAE muitas vezes e eles nunca conseguiram resolver o problema de fato. É impossível conviver com essa situação. Saneamento básico é um direito para a população”. De acordo com os moradores, a situação se complicou com as fortes chuvas que afetaram o distrito em fevereiro deste ano. “Uma parte do esgoto já era exposta. Com o volume de água da chuva, a rede estourou e afetou outros moradores, no caso, a gente. Desde então, procuramos o SAAE, que até vieram aqui para avaliar a situação, porém, não resolveram”, afirmou Thalia Aparecida Gonçalves. Entramos em contato com o SAAE, que nos informou que sua equipe esteve no local e identificou a rede. Segundo sua assessoria, a escala de servidores está reduzida, por causa da pandemia, mas garantiram que a troca da tubulação será feita em até quinze dias.

  • Arquidiocese de Mariana publica decreto com protocolo para reabertura das igrejas

    Com exceção das missas, que continuam suspensas, celebrações do batismo, matrimônio, penitência e unção dos enfermos poderão retornar A Arquidiocese de Mariana publicou, recentemente, um Decreto com as medidas de segurança, contra o coronavírus, que deverão ser adotadas para reabertura das igrejas e capelas. De acordo com o Decreto, a primeira fase consiste em sua abertura gradual para oração particular e realização das celebrações do batismo, matrimônio, penitência e unção dos enfermos. Em relação a realização das missas, nada mudou. As celebrações com participação do público, continuam suspensas. Conforme consta no Decreto, a realização do batismo e matrimônio poderá acontecer desde que não cause aglomerações. Nesse caso, será permitido, apenas, a presença das pessoas necessárias. Por exemplo, para o batismo, ninguém mais além da criança, dos pais e padrinhos poderão estar presentes. Quanto ao sacramento da Penitência, o atendimento será divulgado com antecedência e deverá ser feito na igreja ou em um local que resguarde a dignidade e o sigilo do sacramento e que siga as orientações de higienização estabelecidas pelas autoridades sanitárias municipais. A celebração do sacramento da Unção dos Enfernos também deverá acontecer seguindo as normas da Arquidiocese. Sobre a realização das missas, bem como catequese ou encontros religiosos, todos suspensos desde o início da pandemia, as orientações seguem sem alterações. “Quanto a outros tópicos e situações da vida eclesial, nas paróquias e suas comunidades e em toda arquidiocese (missas com a presença dos fiéis, qualquer atividade que aglomere os fiéis dentro e fora das igrejas, catequese de todo o tipo, encontros mesmo que de pequenos grupos, assembléias e etc) ou quaisquer outras atividades que não estejam contempladas neste Decreto, a diretriz é clara: continuem seguindo as orientações anteriores”, é que diz o Decreto.

  • Após viagem ao exterior, prefeito não segue recomendações básicas contra a Covid-19

    Chefe do executivo retornou à Mariana nessa segunda-feira, após sua viagem à Inglaterra Depois de uma viagem à Inglaterra, para tratar de assuntos que envolve a cidade de Mariana e a BHP Billiton, o prefeito Duarte Júnior, retornou à cidade, nessa segunda-feira, 3. Em seu primeiro dia no município, Duarte deu início a sua agenda como gestor e descumpriu algumas das orientações básicas que devem ser adotadas como medida preventiva contra a propagação do coronavírus. Além de não cumprir o isolamento domiciliar por, pelo menos, sete dias, uma recomendação do Ministério da Saúde à todos que realizam viagens internacionais, o prefeito realizou uma reunião em seu gabinete, com uma média de sete pessoas, entre eles, prefeitos das cidades afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Duarte postou um vídeo em suas redes sociais, no exato momento da reunião. É possível ver que as pessoas não respeitavam a distância mínima de segurança, que é de 1,5 metro. Nesse mesmo vídeo, o prefeito aparece sem a máscara, uma de suas recomendações à população marianense para evitar a propagação do coronavírus. A viagem do chefe do executivo ao exterior foi motivo de críticas dos marianenses, principalmente por acontecer em um momento de pandemia. Muitos se perguntaram se ele iria seguir o mesmo protocolo adotado na Inglaterra, que seria ficar em isolamento domiciliar por um certo período. “Quatorze dias de isolamento na Inglaterra. Quando retornar, vai ficar em isolamento aqui também. É o correto”, disse um internauta. Diante do ocorrido, a equipe do Portal Ângulo entrou em contato com Duarte, por meio de sua assessoria, questionando sobre sua postura, porém, até o fechamento da matéria, não tivemos retorno. DIREITO DE RESPOSTA - Na manhã desta quarta-feira, 5, o prefeito Duarte Júnior entrou em contato com a equipe do Portal Ângulo informando ter feito o teste para Covid-19 e que ele deu negativo. Segundo ele, o exame foi feito antes de sair da Inglaterra e assim que chegou em Mariana, e ambos testaram negativo.

  • Prefeitura de Mariana não segue todas as exigências da Lei 13.019

    A lei proíbe acordos entre a prefeitura e as organizações se o responsável por ela tiver vínculo com o setor público Desde janeiro de 2017, o município de Mariana teve que se adequar a Lei 13.019 de 2014, conhecida como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. A lei estabelece um conjunto de princípios para as parcerias realizadas entre o Poder Público e as organizações não governamentais. Entre as muitas exigências da lei, uma delas não é cumprida pela Prefeitura de Mariana, desde que foi implantada. De acordo com o artigo 39, existem algumas restrições que impedem de celebrar qualquer acordo entre as organizações e o setor público. O inciso III, por exemplo, impede que a pessoa responsável pela organização seja membro do Poder ou do Ministério Público ou da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento. Dessa maneira, as pessoas responsáveis pela gestão das associações ou entidades não podem ter vínculo empregatício com a prefeitura, caso sua organização receba verba municipal. A equipe do Portal teve acesso a uma lista com nomes dos presidentes das associações de moradores, times de futebol e corporações musicais. Ao acessarmos o Portal da Transparência do município, constatamos que alguns presidentes são funcionários da prefeitura. De acordo com a lei, isso não pode acontecer, pois essas instituições citadas recebem verba da prefeitura. Os times de futebol e as corporações musicais, recebem verba anual. Quanto as associações de moradores, algumas recebem recursos para realizar eventos. Evanicio Vicente Ramos de Lima, era presidente da Associação de Moradores de Cachoeira do Brumado e também funcionário da prefeitura de Mariana quando a lei foi sancionada. Ciente de que não poderia manter as duas funções, renunciou ao cargo de presidente. “Quando a lei ainda estava em votação no congresso, dei uma lida nela e soube que não poderia continuar como presidente e servidor público. A prefeitura enfatizou isso em um evento que fizeram em 2017, quando apresentaram o Marco Regulatório. Por esse motivo, reuni os membros da Associação e comuniquei minha saída”, explicou. Como a responsabilidade de fiscalizar é da prefeitura, entramos em contato, por meio da sua assessoria de comunicação, questionando sobre os motivos pelos quais isso acontece e por que nada foi feito. O controlador interno, Rodrigo Ferreira, se negou a nos responder por email, como é feito rotineiramente, exigindo que fosse aberto um processo no departamento de Documentação e Arquivo. Seguindo essa orientação, demos entrada ao processo solicitando respostas a respeito do Marco Regulatório e, também, os motivos pelos quais a secretaria solicitou a abertura deste processo para responder a imprensa, tendo em vista que nenhuma outra secretaria solicita esse procedimento. De acordo com o departamento, o retorno poderá ser em até 10 dias. Dessa maneira, o Portal Ângulo atualizará essa matéria assim que tivermos retorno do secretário. DIREITO DE RESPOSTA - Na tarde dessa quarta-feira, 5, a equipe do Portal Ângulo teve o retorno do processo que foi aberto no Departamento de Documentação e Arquivo, a respeito do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. Um dos questionamentos do Portal foi sobre a fiscalização para garantir que a Lei 13.019 seja cumprida. De acordo com Rodrigo, a fiscalização é feita pelo Poder Legislativo Municipal e pelo sistema de controle interno, conforme consta no artigo 31 da Constituição Federal. "A fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei". Questionamos também se a prefeitura tem acesso aos nomes das pessoas que compõem a diretoria das entidades e associações na cidade. Segundo o controlador interno, o município tem acesso aos nomes, "uma vez que, de acordo com o Decreto Municipal nº 8.726/2017, para celebração das parcerias, em qualquer de suas modalidades, as OSCs devem apresentar o comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e a cópia da ata de eleição do quadro de dirigente atual". Outra pergunta era se as associações da cidade foram informadas, de maneira oficial, sobre a Lei e as mudanças que seriam necessárias. Rodrigo afirmou que sim. "Assim como a Lei Federal nº 13.019/2014, que foi publicada no Diário Oficial da União, o Decreto Municipal nº 8.726/2017, foi publicado na edição nº 424 do Diário Oficial Eletrônico do Município, no dia 28 de março de 2017. Ou seja, a partir dessa data, todos têm acesso ao referido decreto", disse. O Portal Ângulo teve acesso a uma lista com nomes dos presidentes das associações de moradores, times de futebol e corporações musicais. Ao acessarmos o Portal da Transparência do município, constatamos que alguns presidentes são funcionários da prefeitura. A Controladoria nos informou "não ter conhecimento de que tenha havido celebração de parceria e repasse de verba a OSCs cujos representantes legais sejam pessoas vinculadas à Administração Pública Municipal". Ressaltou, também, que se tiverem conhecimento disso, tomarão providências, sendo a abertura de sindicância e/ou processo administrativo. Além de questionar sobre o Marco Regulatório, o Portal Ângulo questionou o motivo pelo qual o controlador interno solicitou a abertura de um processo para responder a imprensa, tendo em vista que nenhuma outra secretaria solicita esse procedimento. Segundo ele, "a Controladoria se vale dos meios legítimos de comunicação entre a administração e o público, que são o Departamento de Documentação e Arquivo e a Ouvidoria Municipal. Tal postura, encontra-se em conformidade com o artigo 10 da Lei de Acesso à Informação (Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011)", alegando que neste ano não haviam recebido nenhum questionamento da imprensa e que respeita o prazo determinado pela Lei de Acesso à Informação, que é de 20 dias, podendo ser prorrogáveis por mais 10 dias.

  • O trabalho de uma ONG protetora dos animais durante a pandemia

    Por Luciana Salles Presidente da ONG IDDA (Instituto de Defesa dos Direitos dos Animais) Para quem acompanha o nosso trabalho provavelmente já percebeu que não paramos nunca. Na verdade, não temos essa opção, os animais dependem de nós. Este momento que estamos vivenciando, de enfrentamento a Covid-19, é preciso reiventar e modificar a nossa forma de atuação. Afinal, todas as vidas importam. Desde o início do isolamento social suspendemos nossas atividades presenciais (eventos de adoção, mutirões ampliados, eventos de arrecadação e conscientização), porém, o auxílio aos animais não pôde parar. O tempo deles não é nosso, e por isso cada minuto conta muito. Mantivemos nosso trabalho de assistência tomando todos os cuidados e realizando todas as proteções cabíveis. Esse trabalho é uma necessidade que vai muito além de nós, é algo dentro de nossa rotina de vida. Infelizmente, nesse período, o número de animais abandonados subiu e não tem como fechar os olhos para isso. Então, monitoramos todas as nossas ações e realizamos todos os cuidados para realmente ser algo benéfico para ambos os seres vivos. Falando um pouco da situação de abandono de animais, as pessoas precisam entender que é crime, que há penalidades. Antes de assumir esse tipo de responsabilidade, o correto é analisar todo o contato familiar e de vida para ver se essa responsabilidade realmente se enquadra em sua situação. O que nos leva a entrar em outro assunto importante: a adoção por impulso. É algo que sempre existiu, mas, que, nesse momento, tem tido uma fragilidade maior e, por isso, também, uma cautela maior. Afinal, o que esperamos é que um animalzinho adotado viva muitos anos e tenha toda alegria e cuidados que não teve enquanto morava nas ruas ou sofria algum tipo de maus-tratos. Então é importante toda calma no ato da adoção responsável. Não tem lógica salvarmos uma vida em vulnerabilidade para ela correr o risco de sofrer novamente. "Para quem acompanha o nosso trabalho provavelmente já percebeu que não paramos nunca. Na verdade, não temos essa opção, os animais dependem de nós. Este momento que estamos vivenciando, de enfrentamento a Covid-19, precisamos nos reinventar e modificar um pouco a nossa forma de atuação. Afinal, todas as vidas importam". Sobre as adoções, nesse momento tivemos um grande aumento nelas. Acreditamos que pelas pessoas estarem com “mais tempo” e acesso às redes sociais, elas tem tido uma visibilidade e análise maior a respeito da adoção. Além disso, o momento vem acompanhado de muita fragilidade e conflitos relacionados a questão da saúde mental. Sabemos que, comprovadamente, ter um pet de estimação auxilia em várias questões diretamente ligadas à saúde (depressão, ansiedade, imunidade, stress). Também é preciso ressaltar que não existe companhia melhor que de um cão ou gato. São companheiros fiéis, que sempre vão te tirar alguns sorrisos e sensação de preenchimento, e você nunca mais estará só. Trás também uma relação de crescimento e responsabilidade. Animais, hoje, são considerados membros da família e precisam sim ser vistos como filhos de quatro (três ou duas) patas. Ah, e sem egocentrismo. Da mesma forma que o animalzinho trás uma série de benefícios para nossa vida, é dever do tutor proporcionar o mesmo à eles. Essa é essência da relação ser humano e animal, a troca mútua de amor, carinho e reciprocidade. Voltando a nossa rotina de trabalho, basta dar uma conferida em nossas redes sociais, Facebook e Instagram, e acompanhar nossa loucura diária. Somos loucas cachorreiras e gateiras sim. E temos muito orgulho dessa nossa humanidade. Besta é quem está perdendo toda essa oportunidade de aprendizado com a compaixão aos animais. A gente se atropela na vida pessoal, interrompe uma série de coisas, perde noites de sono, agiliza e otimiza nosso tempo, mas vale tanto a pena. E valeria ainda mais se a comunidade abraçasse a causa e se o poder público seguir com ações mais ampliadas e focadas no manejo de animais e na educação ambiental e humanitária da população. Esse planeta é nossa casa e o dividimos com vários outros seres que devemos respeitar e buscar apoiar. É responsabilidade de todos. Não só de quem se intitula protetor de animais, no nosso caso, protetoras, porque somos em 95% mulheres (fica a dica para os homens também se sensibilizarem mais a essa causa). Por fim, gostaria de reforçar que para ser um voluntário na nossa ONG você não precisa estar presente diretamente. Tem diversas outras maneiras de somar. Você pode apadrinhar, dar lar temporário, doar o que não lhe é útil mais e também auxiliar em nossas divulgações. Ah, você acha legal nosso trabalho mas prioriza a causa humana? O importante é sair do falar e entrar no fazer, seja ajudando o próximo (humano ou animal). Tenha a missão de ser um semeador de boas sementes e com isso ampliar bons frutos. Não julgue as causas alheias, some com as que você acredita e incentive outras. Pensou em adotar um animalzinho? Entre em contato conosco, temos vários. Os canis municipais das cidades de Mariana e Ouro Preto também estão repletos de anjos aguardando um final feliz. Queria mais não pode adotar? Auxilie um animal de rua (esse aí mesmo que dorme na sua rua), seja um padrinho ou madrinha dos nossos cães comunitários na cidade (já conhecem o primeiro cãodomino de Mariana?). Dá para fazer mais, dá para somar. Juntos somos mais e o trabalho de formiguinhas sempre vai ser o mais recompensador. Afinal, é uma luta coletiva por eles em nome de todos.

  • Feira Livre retoma seu funcionamento neste sábado, após liberação da prefeitura

    Tanto os feirantes quanto a população deverão seguir o protocolo de segurança contra o coronavírus A prefeitura de Mariana liberou a retomada da Feira Livre. A Associação de Produtores Hortifrutigranjeiros retomará as atividades no estacionamento do Centro de Convenções, das 7h às 12h, neste sábado, dia 1º. Segundo a prefeitura, assim como os comércios que estão em funcionamento, os agricultores também tiveram seus planos de retomada analisados e certificados a partir do Plano Estratégico de Ação do município. De acordo com a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Samira Figueiredo Magalhães, serão seguidas todas as diretrizes do protocolo sanitário e de segurança exigidas pelo Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do Covid-19 Mariana. "Durante a feira, a fiscalização será feita pela Guarda Municipal, Vigilância Sanitária e Secretaria de Desenvolvimento Rural para garantir que todas as normas sanitárias e de segurança estejam sendo cumpridas", garantiu. Conforme o protocolo, apenas 50% das barracas funcionarão, devendo assegurar o distanciamento mínimo de 2 metros entre elas e intensificar as medidas de limpeza na barraca. Os feirantes deverão utilizar jaleco branco e EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) e, semanalmente, responderão um questionário sobre manifestação de qualquer sintoma relacionado a Covid-19 e ocorrência de qualquer contato com pessoas que estejam sendo monitoradas. Além disso, o atendimento ao público também seguirá critérios de segurança. Segundo a prefeitura, o acesso será controlado, com portões diferentes para a entrada e saída. A população deverá utilizar máscara, aferir a temperatura e higienizar as mãos com álcool em gel, antes de entrar. Em caso de filas, haverá demarcação no chão, respeitando o distanciamento mínimo.

  • Mariana adere ao programa Minas Consciente

    Ao aderir ao Plano, Mariana entra na Onda Verde, podendo reabrir muitos dos estabelecimentos comerciais que estão fechados A Prefeitura de Mariana publicou nessa semana o Decreto Nº 10.153, de 28 de julho de 2020, confirmando que o município aderiu ao Plano Minas Consciente, programa de flexibilização das atividades comerciais nas cidades mineiras. A inclusão da cidade no Plano se deu após uma reunião do prefeito interino, Newton Godoy, e do secretário de saúde do município, Danilo Brito, com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde, João Márcio Silva, na última segunda-feira 27. Nesta reunião, Newton e Danilo apresentaram dados da cidade, como a taxa de mortos pela Covid-19, taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e o número de testes realizados. Com a adesão, o município é obrigado a seguir todas as diretrizes estaduais do Plano Minas Consciente para poder retomar as atividades econômicas. A prefeitura deverá fiscalizar os estabelecimentos para cumprimento dos protocolos sanitários, observar e divulgar eventuais alterações, atualizações e suspensões no Minas Consciente, além de acompanhar o cenário epidemiológico e assistencial da Covid-19 local. A Secretaria Municipal de Saúde será responsável por monitorar os indicadores epidemiológicos e a capacidade assistencial de saúde em Mariana. Além disso, deverá orientar a manutenção do processo de retomada das atividades econômicas, podendo determinar, quando for o caso, nova suspensão das respectivas atividades ou recuo das medidas. Além da prefeitura, os estabelecimentos comerciais também deverão seguir algumas condições para retomar as atividades, como se conscientizar das condições e diretrizes do Plano, implementar e manter todos os procedimentos e protocolos gerais e específicos aplicáveis ao estabelecimento. Deverá, também, garantir as regras de postura pelos clientes e pelos empregados dentro de seu estabelecimento e fixar na entrada do estabelecimento, de forma visível e legível, a relação de procedimentos previstos no protocolo referente ao seu estabelecimento. De acordo com o Decreto, a Secretaria Municipal de Saúde será responsável por monitorar os indicadores epidemiológicos e a capacidade assistencial de saúde em Mariana. Além disso, deverá orientar a manutenção do processo de retomada das atividades econômicas, podendo determinar, quando for o caso, nova suspensão das respectivas atividades ou recuo das medidas. ALTERAÇÕES NO MINAS CONSCIENTE - O governo de Minas Gerais, em conjunto com diversos órgãos, decidiu alterar os protocolos e as regras do Plano Minas Consciente, programa de flexibilização das atividades comerciais. Agora, a divisão das ondas está mais simplificada, e estabelecimentos como as academias, que não tinham previsão de retorno, estão contemplados na fase mais avançada. Veja como ficou: Onda Vermelha: apenas serviços essenciais, além de bares e restaurantes com delivery e retirada. Onda Amarela: reúne todas as atividades que antes estavam nas ondas branca, amarela e vermelha. Ou seja, autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas, hotéis, papelarias, lojas de roupa, salões de beleza e lojas de departamento, lojas de jóias e bijuterias, informática, design e decoração. Onda Verde: inclui as atividades que, até agora, não tinham previsão de retorno, como academias. Mariana se encaixa no grupo Onda Verde, o que possibilita a reabertura de muitos estabelecimentos comerciais que estavam fechados.

  • Hospital de Ouro Preto afirma que não há mais leitos de UTI para pacientes com coronavírus

    Dos 23 leitos, 13 são destinados ao atendimento exclusivo de casos confirmados ou suspeitos de Covid-19 Em coletiva de imprensa, realizada no início da semana por representantes do Hospital Santa Casa da Misericórdia, de Ouro Preto, foi confirmado que a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), exclusivos aos casos de coronavírus, chegou no seu limite, 100%. Além disso, a taxa de ocupação dos leitos de isolamento está em 80%. Os leitos de UTI do hospital atendem a população de Ouro Preto, Mariana e Itabirito. O hospital possui 23 leitos de UTI, sendo que 13 deles são destinados às pessoas com suspeita ou que testaram positivo para o coronavírus. Dos 13 leitos, 10 são credenciados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e outros 3 foram implantados, recentemente, através de um empréstimo de equipamentos que pertecem a prefeitura de Mariana. "A Santa Casa vive um momento preocupante. Temos 80 funcionários só para os leitos de UTI, exclusivos para os casos de corononavírus, e no final do mês precisamos pagá-los e não temos o dinheiro". De acordo com o gerente assistencial, Leandro Moreira, no momento, a direção do hospital não pretende ampliar o número de leitos para atender pacientes com coronavírus. “Os outros dez leitos já são reservados, por exemplo, para infarto, AVC e acidentes. Se a gente condiciona todos os leitos à ala de Covid-19, automaticamente, estaremos fechando as portas da Unidade de Terapia Intensiva para as demais condições, que permanecem com demanda como antes do coronavírus”, pontuou. FALTA DE RECURSO - Mesmo sendo referência na Região dos Inconfidentes, o Hospital Santa Casa da Misericórdia está enfrentando sérios problemas financeiros desde o início da pandmeia, devido a falta de repasses de verbas. De acordo com o provedor da Santa Casa, Marcelo Oliveira, a situação é crítica, pois, além do hospital não receber verba do Governo Estadual e Federal, uma das três prefeituras atendida pelo hospital, não realizou os pagamentos. “A Santa Casa vive um momento preocupante. Temos 80 funcionários só para os leitos de UTI, exclusivos para os casos de corononavírus, e no final do mês precisamos pagá-los e não temos o dinheiro. O governo federal prometeu pagar semana que vem, já o estadual nem promessas fizeram”, disse Marcelo.

  • Inscrições abertas para o Festival da Canção, em Mariana

    A edição deste ano, será realizada por meio de plataformas virtuais, uma medida de segurança contra o coronavírus A Prefeitura de Mariana anunciou nesta semana que as inscrições para o Canta Mariana - Festival da Canção estão abertas. Os interessados deverão se inscrever até o dia 20 de setembro, através do site do evento, www.festivaldacancao.mariana.mg.gov.br. Pela primeira vez, o Festival será realizado por meio de plataformas virtuais, uma medida necessária devido a pandemia. De acordo com o regulamento, apenas compositores e intérpretes brasileiros poderão participar, enviando quantas canções desejar, desde que sejam inéditas e originais. No entanto, apenas uma composição do mesmo autor poderá ser classificada para as semifinais, que acontecerá nos dias 16 e 17 de outubro deste ano. Os prêmios serão em dinheiro, sendo R$ 12 mil para o primeiro lugar, R$ 8 mil para o segundo lugar, R$ 5 mil para o terceiro lugar, R$ 2.500 para o melhor intérprete e R$ 2.500 para o Prata da Casa. Serão selecionadas 20 canções para as semifinais, sendo, no mínimo, 5 de compositores marianenses. Entre essas canções, 10 serão classificadas para a fase final, marcada para o dia 7 de novembro. Os jurados, que serão definidos pela Secretaria de Cultura, irão escolher 3 composições, além do melhor intérprete e o Prata da Casa (composição de um marianense) para premiar. Os prêmios serão em dinheiro, sendo R$ 12 mil para o primeiro lugar, R$ 8 mil para o segundo lugar, R$ 5 mil para o terceiro lugar, R$ 2.500 para o melhor intérprete e R$ 2.500 para o Prata da Casa. De acordo com a nota divulgada pela Prefeitura de Mariana, o Festival oferecerá um prêmio incentivo aos finalistas, para que eles possam produzir um novo vídeo para disputar a fase. O regulamento do evento está disponível no site. Além disso, os interessados podem esclarecer dúvidas ou solicitar mais informações pelo telefone, (31) 3558-2315, ou pelo email, festivalcantamariana@gmail.com.

  • Partido dos Trabalhadores, Partido Verde e Avante se unem para as eleições de Mariana

    De acordo com os presidentes dos partidos, as decisões serão tomadas em grupo daqui para frente Após diversas reuniões, os dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Verde (PV) e Avante confirmaram uma aliança para as eleições deste ano, em Mariana. A decisão foi tomada em uma reunião feita nesse sábado, 25. De acordo com a presidente do Partido Avante, Alessandra Moreira, conhecida popularmente como Sandrinha, a união firmou-se de forma natural e consciente. “Essa união nasceu do bom diálogo e sintonia dos membros de cada partido. A idéia de nos unirmos, ficou mais fortalecida na montagem das chapas da proporcional onde se discute a câmara de Mariana. Além disso, é preciso destacar que os três partidos têm algo em comum, que nos motiva a caminhar juntos, que é a independência na montagem de suas chapas, o companheirismo e o respeito”, disse Sandrinha. “Não estamos falando de união momentânea para uma eleição, estamos falando de uma construção séria para a nossa cidade. Falamos em uma construção política para Mariana, focados num projeto de fortalecimento do legislativo. A partir de agora, os três partidos caminharão juntos”. Alessandra destacou que o grupo está em diálogo para tomar decisões em conjunto. “A união dos três partidos não quer dizer que estamos lançando ou apoiando os que foram lançados como pré-candidatos. Estamos em busca do que for melhor para Mariana”, afirmou destacando que, no momento, não há pré-candidatura individual dos partidos. “Não estamos falando de união momentânea para uma eleição, estamos falando de uma construção séria para a nossa cidade. Falamos em uma construção política para Mariana, focados num projeto de fortalecimento do legislativo. A partir de agora, os três partidos caminharão juntos”. Partido dos Trabalhadores - De acordo com a presidente do Partido dos Trabalhadores, Daniele Avelar, mesmo com a união, o PT mantém o nome apresentado como pré-candidato ao cargo do executivo. "No dia 4 de julho, tivemos nosso encontro municipal e definimos como tática eleitoral para esse ano, lançar a pré-candidatura do Cristiano Vilas Boas ao cargo de executivo. Manteremos a pré-candidatura dele. Porém, a partir de agora, vamos buscar conduzir, uma frente ampla, comprometida com os valores democráticos e com a construção de uma cidade melhor, uma cidade socialmente justa. Temos confiança de que a união desses partidos seja o início dessa frente", afirmou. Atualmente, os três partidos apresentam mais de 60 pré-candidatos à vereadores, sendo que, um deles compõe o legislativo atual.

  • Os desafio do jornalismo durante a pandemia

    Por Allãn Passos Bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto Editor e apresentador do Jornal Itatiaia Noite - Rádio Itatiaia Belo Horizonte Conceitos básicos para a prática de um bom jornalismo se tornaram ainda mais essenciais diante do maior desafio de nossos tempos. Nós, jornalistas, fomos obrigados a nos reconectar de maneira muito forte com as bases da nossa missão. Mais que informar, a pandemia da Covid-19 exige que estejamos sempre atentos e prontos para checar, esclarecer, desmistificar e desmentir. A produção de conteúdo é gigante, como nunca antes vista. Por todos, o tempo todo. E não há mal nisso, desde que o que for produzido e divulgado não seja algo completamente desconexo com a realidade e despreocupado com a veracidade. A prática, porém, mostra esse cenário, infelizmente, cada vez mais forte. O estrangeiro e envelopado termo “fakenews”, usado com naturalidade espantosa, nada mais é do que uma forma de renomear a mentira. Aquela, que grande ou pequena, traz prejuízo. O jornalista, não de hoje, mas especialmente agora, se vê desafiado a ser um demolidor de mentiras que pipocam em velocidade assustadora e incontrolável, em todos os lugares. No WhatsApp, nas redes sociais e nas conversas, anônimos, famosos e políticos - dos mais diferentes alcances - difundem remédios milagrosos, estudos “reveladores” e teorias conspiratórias pelo puro prazer de confundir, ou mesmo com grande interesse de manipulação de grupos, com narrativas esdrúxulas e facilmente derrubáveis desde que haja mínimo senso crítico e desejo de apuração. "Fazer o jornalismo na acepção da palavra atrai reações raivosas e imediatas dos fanáticos. Seja qual for o assunto, em qualquer tempo, eles estarão lá. Mas o jornalismo foi feito para incomodar. Para tirar da zona de conforto". Mas pensar dá trabalho. Questionar também. Ir atrás de mais elementos para construir sua própria visão, a partir de opiniões diversas – inclusive adversas - nem se fala. É mais fácil consumir que construir. E quanto mais bombástico, mais um título chama atenção. Assim funciona a indústria da mentira, praticada, também, por jornalistas. Afinal, por óbvio, não somos uma classe imune à falha e a existência de profissionais ruins. Ao contrário. É por isso que os tempos atuais trazem um grande desafio àquele que quer fazer o bom jornalismo. Para quem busca o clique, os índices, a audiência acima do conteúdo, eis um prato cheio. Mas que, daqui a pouco, pode ser indigesto. Fazer o jornalismo na acepção da palavra atrai reações raivosas e imediatas dos fanáticos. Seja qual for o assunto, em qualquer tempo, eles estarão lá. Mas o jornalismo foi feito para incomodar. Para tirar da zona de conforto. E é o convite que, humildemente, faço a você. Que tal se inconformar mais? Questionar mais? Duvidar mais? Da mensagem encaminhada no “zap”, da montagem no Facebook, do email recebido, da notícia lida. Procure uma segunda opinião, pesquise, confronte. No meio do oceano de conteúdo que nos inunda diariamente sejamos filtro em busca do que é, de fato, informação. Para não sermos condutor da mentira, porta voz do boato ou auto falante da invenção. A busca por uma vacina contra o novo coronavirus depende dos cientistas e pesquisadores. A destruição da pandemia de desinformação depende de cada um de nós.

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