top of page

Resultados

2886 itens encontrados para ""

  • Vereadores de Mariana solicitam da prefeitura tombamento de trilhas de Mountain Bike

    O requerimento foi aprovado por todos os vereadores e encaminhado ao prefeito, Duarte Júnior, que terá até 15 dias para se posicionar à Câmara A preocupação com a manutenção das trilhas utilizadas pelos atletas que praticam o Mountain Bike (MTB), em Mariana, resultou na aprovação, por unanimidade, de um requerimento na reunião ordinária remota da Câmara Municipal, realizada no dia 17 desse mês. Os vereadores solicitaram ao executivo, o tombamento dessas trilhas como forma de fomentar, ainda mais, essa modalidade na cidade. O requerimento foi apresentado pelo vereador Juliano Duarte, que salientou a importância dessa ação. “Mariana é conhecida nacionalmente como a cidade do Mountain Bike. Temos grande eventos aqui, como o Iron Biker, Bike Enduro e outros. A cidade tem diversas trilhas que encantam quem as utilizam e é importante preservá-las. Acredito que não adianta realizar eventos, apenas, e não cuidar desses espaços”, disse o vereador. Segundo Juliano, no requerimento foram apresentadas diversas trilhas, como a trilha do casarão, cuecas, aranha, lixão, descida do canga, gazelandia, ruínas, flow, trilha da igreja de Camargos, fazenda da pedra branca, Fred Gruguer, garganta do diabo, trilhas dos escravos e trilha dos carrapatos. Todas elas, totalizam mais de 300 quilômetros de trilha. “Mariana é conhecida nacionalmente como a cidade do Mountain Bike. Temos grande eventos aqui, como o Iron Biker, Bike Enduro, e outros. A cidade tem diversas trilhas que encantam quem as utilizam e é importante preservá-las. Acredito que não adianta realizar eventos, apenas, e não cuidar desses espaços". A notícia alegrou os atletas, como Jefferson Batista Flores da Silva, tricampeão na categoria sub-23 e vice na categoria júnior no Iron Biker Brasil, maior prova de MTB no Brasil. “Fico feliz em saber disso, pois essa ação evidencia o quanto o município cuida do esporte na cidade. É importante dar manutenção nessas trilhas. Isso, inclusive, nos incentiva e mostra que, tanto a modalidade, quanto nós, atletas, somos valorizados”, destacou. Segundo Juliano, o requerimento já foi encaminhado ao prefeito, Duarte Júnior, que terá um prazo de até 15 dias para se posicionar a respeito do tombamento aos vereadores. Em conversa com a nossa equipe, o chefe do executivo demonstrou interesse. "Particularmente, acho importante o tombamento das trilhas. É uma forma de garantir que elas tenham uma atenção especial por parte do poder público. É algo que vemos com bons olhos e vamos trabalhar para que isso aconteça. Vou conversar com as pessoas responsáveis para que possamos iniciar os processos". disse Duarte.

  • Moradores de Cachoeira do Brumado reclamam da cor da água que chega em suas casas

    Em 2017, a prefeitura de Mariana havia anunciado um recurso no valor de R$ 3 milhões para ser investido no tratamento, captação e distribuição da água dos distrito Moradores das ruas Mestre Arthur Pereira, Palmeiras, São Geraldo e Beco da Flores, em Cachoeira do Brumado, estão incomodados com a água que chega em suas casas. Segundo eles, a água que é utilizada para consumo, está com uma coloração escura há meses. Muitos dos moradores demonstraram sua indignação nas redes sociais, exigindo um posicionamento do poder público. “Ai, prefeito de Mariana, essa é a água que o povo de Cachoeira do Brumado está usando para tomar banho, lavar roupas, cozinhar e beber. Sua consciência não dói não? Quem sabe se você ler essa mensagem, não faz alguma coisa para melhorar a qualidade da água do distrito”, publicou um morador. "Essa é a água que usamos há mais de 30 anos. Cadê a verba que saiu para tratar a água de Cachoeira do Brumado? Cadê a prefeitura para cuidar mais do município?" Questionado sobre a situação, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) Mariana, nos informou que a equipe fará a limpeza no reservatório nesta segunda-feira, 24, e que, durante a semana, iniciarão uma obra de extensão de rede. Sobre os motivos pelos quais a água se encontra nessa coloração, o SAAE não nos respondeu. Desde 2017 que a comunidade aguarda pelo investimento que havia sido apresentada pelo prefeito, Duarte Júnior, em uma audiência realizada no distrito. Nesse evento, Duarte afirmou que o município havia pleiteado, junto a FUNASA, um recurso, no valor de R$ 3 milhões, para captar, tratar e distribuir água em Cachoeira do Brumado. “Agradeço à Deus pela água que nos Deus e fico triste com o desenvolvimento da saúde de Mariana. Essa é a água que usamos há mais de 30 anos. Cadê a verba que saiu para tratar a água de Cachoeira do Brumado? Cadê a prefeitura para cuidar mais do município? Tristeza, vergonha que tenho de ser marianense”, disse o morador Sérgio Aparecidos Martins, em um vídeo. Em nota técnica, o SAAE informou que com o término do processo licitatório, foi iniciado procedimento de ajuste do Plano de Trabalho junto à FUNASA, tendo-se previsão de conclusão até setembro. Com a aprovação do ajuste, a Prefeitura será autorizada iniciar os trabalhos de perfuração, devendo ser finalizado até o dia 30 de setembro deste ano. A partir da aprovação do ajuste no Plano de Trabalho, pela FUNASA, também será possível iniciar o processo para licitação das obras complementares de implantação do sistema de abastecimento - rede adutora de água bruta, reservatório de 150 m³, unidade de tratamento, rede adutora de água tratada e interligações domiciliares à rede de distribuição. A previsão é de publicação do edital do certame licitatório até meados de setembro, com expectativa de conclusão do processo até final de outubro. O SAAE também destacou que será necessário um novo ajuste no Plano de Trabalho, junto à FUNASA, atualizando o valor programado ao valor real licitado, sendo a previsão de ocorrer até meados de novembro. Segundo eles, a partir da aprovação do ajuste, a prefeitura será autorizada a iniciar as obras, que terão duração aproximada de quatro meses.

  • Políticas Públicas em meio a pandemia

    Por Adelice Inês Martins Magalhães Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Ouro Preto Pós-graduada em Pedagogia Social e Elaboração de Projetos pela Universidade Candido Mendes Pode- se dizer, com base nos noticiários, que em meados do mês de fevereiro do ano de 2020 foi observado casos do Covid-19 no Brasil. Hoje, deparamo-nos em meio a uma calamidade pública, advinda da pandemia desse vírus. Com isso, é possível observar, principalmente no cotidiano de trabalho, o aumento da demanda pela busca dos serviços socioassistenciais. Diante desse atual cenário, nota-se que houve um aumento significativo da procura por políticas públicas por parte da população que já se encontrava em situação de vulnerabilidade social. E, atualmente, vivem o agravamento de tais situações, como: desemprego e subemprego; desigualdade; violência doméstica; alcoolismo; rompimento de vínculos familiares ,entre outras, consequentes da realidade de uma sociedade capitalista marcada pelo surto da doença causada pelo novo coronavírus. São os mais diversos desafios impostos neste período difícil, sombrio, de profundas incertezas, que permeiam o cotidiano de trabalho. Assim faz-se necessário um profissional capaz de perceber o movimento do singular e do universal, mediado pela particularidade da realidade presente nas mais diversas expressões da questão social, que ultrapasse a visão da aparência a fim de chegar a essência dos fatos, em busca de uma atuação transformadora, em busca de implementar e viabilizar os direitos sociais às famílias e indivíduos, em busca da promoção, da igualdade e do desenvolvimento social em meio a pandemia. Para o enfrentamento dos impactos, medidas de prevenção e combate ao vírus COVID 1 foram adotadas em âmbito federal, estadual e municipal, por meio de portarias, decretos e editais. De imediato, foi determinado o isolamento social e a suspensão de serviços que foram avaliados como não essenciais. Apesar de contribuir para a não propagação do vírus, somente essas providências não foram suficientes para reduzir os impactos. Assim, para minimizar os efeitos econômicos e sociais, ainda que de forma temporária, no campo da política pública de assistência social, são ofertados os benefícios eventuais e auxílio emergencial.

  • Capela que escapou da lama, em Bento Rodrigues, é tombada pelo Estado

    A Capela Nossa Senhora das Mercês foi tombada em caráter definitivo pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) foi favorável ao tombamento definitivo da Capela Nossa Senhora das Mercês, uma das poucas construções de Bento Rodrigues que não foi destruída pela lama de rejeitos da barragem de Fundão, em 2015. O reconhecimentos estadual do patrimônio havia sido aprovado pelo Conep em 2018, já sendo protegido como um patrimônio de Minas Gerai. Entretanto, apenas na última semana, que foi inscrito nos Livros do Tombo de Belas Artes (II) e Patrimônio Histórico (III) do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG). Após o rompimento da Barragem de Fundão, ela passou de templo secundário à principal edificação de uso comunitário de Bento Rodrigues, onde acontecem reuniões, não só religiosas, mas também festivas e sociais. A notícia alegrou a comunidade de Bento Rodrigues. “Fico muito feliz com essa conquista. O tombamento garante a conservação da capela. A notícia veio como um presente para nós, moradores, pois em setembro celebramos a festa de Nossa Senhora das Mercês”, destacou o líder comunitário José do Nascimento de Jesus, mais conhecido como Zezinho do Bento. Após o rompimento da Barragem de Fundão, ela passou de templo secundário à principal edificação de uso comunitário de Bento Rodrigues, onde acontecem reuniões, não só religiosas, mas também festivas e sociais. O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, também comemorou o tombamento da capela, em sua rede social. “Recebi com muita alegria a notícia do tombamento a nível estadual da Capela Nossa Senhora das Mercês. Este reconhecimento era solicitado desde 2018 e, hoje, mais esse passo fortalece as nossas ações voltadas a elevação e preservação do nosso rico patrimônio histórico. A capela, uma das únicas que não sofreu com a lama do rompimento da barragem de Fundão, em 2015, é considerada símbolo de resistência e capacidade de resiliência de toda a comunidade que ali residia e também por todos nós, marianenses”, publicou em suas redes sociais. De acordo com pesquisa do Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), a Capela Nossa Senhora das Mercês não tem datação precisa, mas a construção é estimada entre 1750 e 1815. “A arquitetura segue um tipo tradicional de capelas das Minas setecentistas e oitocentistas, em composição singela com três volumes descendentes da nave, capela-mor e sacristia, fachada com porta central encimada por duas janelas e óculo, estrutura de madeira sobre baldrames de pedra, vedações de adobes, coberturas em telhas cerâmicas”, diz a pesquisa.

  • Ministério Público solicita intervenção da Prefeitura de Ouro Preto no asilo da cidade

    Dos 58 moradores, 23 testaram positivo para a Covid-19. Desses, 4 morreram, 8 estão internados e outros 11 estão em isolamento domiciliar O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou, nessa terça-feira, 18, uma ação à Justiça de Ouro Preto, exigindo que a prefeitura da cidade tome providências urgentes de prevenção e controle da propagação do coronavírus no Lar São Vicente de Paulo, instituição de acolhimento de idosos na cidades. Se a liminar for concedida, o MPMG determinou uma multa diária de R$ 100 mil a prefeitura caso as exigências não sejam cumprida. A medida se deu após um surto da doença no asilo. Dos 58 moradores, 23 testaram positivo para a Covid-19. Desses, 4 morreram, 8 estão internados e outros 11 estão em isolamento domiciliar. Além disso, dos 53 funcionários do asilo, 33 foram testados, e desses, 21 testaram positivo para o coronavírus e estão em isolamento domiciliar. No Procedimento Administrativo, o Ministério Público pede que a Justiça de Ouro Preto conceda uma liminar obrigando o município a disponibilizar um local reservado para o alojamento dos idosos com suspeita ou contaminados pela doença, que não necessitem de internação médica. Além disso, o poder público deverá disponibilizar itens de higiene e limpeza do local, enviar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os funcionários e providenciar um treinamento, para evitar a disseminação do vírus no asilo. Se a liminar for concedida, o MPMG determinou uma multa diária de R$ 100 mil a prefeitura caso as exigências não sejam cumpridas, tendo em vista que é dever da prefeitura adotar medidas adequadas e legalmente previstas para prevenção do COVID-19 no município.

  • Prefeitura de Ouro Preto lança auxílio emergencial no valor de R$ 500

    O recurso será destinado às pessoas que tiveram sua renda comprometida por causa da pandemia A prefeitura de Ouro Preto lançou, na última sexta-feira, 14, o programa municipal emergencial no valor de R$ 500. O recurso será destinado às pessoas que tiveram sua renda comprometida por causa da pandemia, como os trabalhadores autônomos, ambulantes ou informais. Além desses, trabalhadores da economia solidária, das artes, da cultura e do turismo, artesãos e microempreendedores individuais, catadores de materiais recicláveis, povos e comunidades tradicionais, produtores rurais da agricultura familiar poderão solicitar o auxílio. De acordo com o prefeito da cidade, Júlio Pimenta, o programa emergencial tem como principal objetivo reduzir os efeitos socioeconômicos, consequência das ações adotadas pelo município para combater a propagação do coronavírus. “São mais de quatro meses adotando medidas de isolamento social para combater o coronavírus. Com essas medidas, algumas pessoas acabaram ficando sem renda. Alguns recebem auxílio do Governo, mas muitos, por algum motivo, não conseguiram. Diante disso, com intuito de apoiar e amparar essas pessoas, enquanto durar a pandemia, através de uma lei de iniciativa dos vereadores da base, estamos lançando o programa de auxílio. Esse amparo é importante para que todos possam superar as dificuldades momentâneas”, disse o chefe do executivo. Para o guia de turismo e artista independente, Evaldo Isidoro de Oliveira, conhecido popularmente com Dim, a ajuda virá em um momento importante. “Daqui há alguns meses serei pai e estou passando por um momento financeiro muito complicado. Essa recurso, sem dúvida, será essencial para que eu possa me virar durante a pandemia, já que não estou podendo trabalhar”, afirmou. Os critérios, bem como as datas e demais informações sobre a inscrição, estão no site da prefeitura de Ouro Preto, www.ouropreto.mg.gov.br.

  • Medicamentos para COVID-19, usar ou não usar?

    Por Aline Mourão Farmacêutica Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Ouro Preto Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais A polêmica em torno do uso da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19, me fez pensar sobre o processo de escolha de medicamentos e sobre a importância da sintonia, entre paciente e profissionais de saúde, na tomada de decisão. Em matemática 2 + 2 = 4, mas quando se trata de "saúde" o resultado nem sempre é esse. Pode ser um número igual, maior ou até mesmo menor que quatro. Ou seja, o resultado obtido por um paciente após alguma intervenção, por exemplo, uso de um medicamento, pode ser o esperado, mas também o paciente pode se manter no mesmo estado ou até piorar. E para complicar mais um pouco, em "saudática", 2 + 2 pode ser 1, 4 e 7 ao mesmo tempo. Parece loucura, mas é o que acontece na prática. Se a pessoa usa um medicamento e o problema é resolvido, ótimo. Mas se o problema persiste (medicamento inefetivo) e/ou se surge um novo problema (medicamento inseguro), alguma decisão deve ser tomada a fim de encontrar uma solução. Quando o médico prescreve um tratamento medicamentoso, não há certeza do que vai acontecer: melhora, piora ou nenhum resultado. Apenas após o uso do medicamento saberemos o resultado. E aí surge a pergunta: Como lidar com essa incerteza? Se médico e paciente tomarem decisões a partir do pensamento científico, eles aceitam que não há garantia do sucesso do tratamento (princípio da incerteza) e sabem que as evidências (provas) científicas trazem apenas probabilidade de desfechos (resultados). A probabilidade é a melhor forma para lidar com a incerteza do resultado de um tratamento medicamentoso. Quando o raciocínio científico é utilizado, médico e paciente reconhecem a existência da incerteza inerente ao resultado do tratamento e que a probabilidade, apresentada nas pesquisas científicas, dá a direção do caminho mais provável que pode dar certo. "Sobre o uso da hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da COVID-19, não há evidências científicas, ou seja, não há pesquisas que que mostrem que esses medicamentos funcionem em seres humanos. Temos pesquisas que mostram que eles funcionam em laboratório, mas não em humanos. E funcionar em laboratório não quer dizer que funciona quando uma pessoa toma o remédio". Não há sim ou não, certo ou errado. O que temos é se existe maior ou menor probabilidade de um desfecho x ou y acontecer. Por exemplo, quando uma pessoa usa dipirona para tratar cefaleia (dor de cabeça), esperamos que a dor vai passar, ou seja, a probabilidade do medicamento funcionar é alta. Se a dor continuar, a dose poderá ser aumentada (se a dose máxima ainda não tiver sendo utilizada) ou um novo medicamento ou uma nova intervenção poderá ser prescrita, até que o problema do paciente seja resolvido. É assim que o princípio da incerteza se apresenta na vida real. Mas sabemos que a tomada de decisão não se limita à consideração da incerteza do tratamento, o processo de escolha de um medicamento também deve se basear nas características clínicas do paciente e em suas necessidades: valores, desejos, preferências, medos, preocupações e contexto de vida. No processo de cuidado, todos os profissionais de saúde devem considerar os três pilares clássicos da Medicina Baseada em Evidências, conforme apresentados por David Sackett, em 1996: uso da melhor evidência disponível, o julgamento clínico e o desejo do paciente. O desejo do paciente não pode ser desconsiderado, ele faz parte do processo e é fundamental para o sucesso do tratamento. Sobre o uso da hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da COVID-19, não há evidências científicas, ou seja, não há pesquisas que que mostrem que esses medicamentos funcionem em seres humanos. Temos pesquisas que mostram que eles funcionam em laboratório, mas não em humanos. E funcionar em laboratório não quer dizer que funciona quando uma pessoa toma o remédio. Por exemplo, sabemos que água e sabão elimina o vírus, mas se colocarmos água e sabão em uma cápsula e tomarmos, não vai funcionar, não vai eliminar o vírus que causa a COVID-19. Dessa forma, usando o princípio da incerteza, a melhor decisão é “não usar hidroxicloroquina e ivermectina para prevenir ou tratar COVID-19”. Mas aí, me deparei com pessoas que mesmo cientes dos resultados negativos das pesquisas, desejam usar esses medicamentos. Acredito que a melhor saída é educar a população. Profissionais de saúde e pacientes conversando sobre as probabilidades de resultados positivos e negativos e decidindo o caminho a ser trilhado. Em alguns momentos é difícil equilibrar os três pilares da medicina baseada em evidências. Qual o peso de cada pilar na tomada de decisão? Caso a caso, em cada consulta, colocamos tudo na balança e vamos escolhendo, juntos, o caminho a seguir. Para finalizar, gostaria de deixar claro que não tenho conflitos de interesse político e não estou incentivando o uso da hidroxicloroquina e da ivermectina na COVID-19, pelo contrário, sou farmacêutica, ensino e utilizo o raciocínio científico no meu dia-a-dia profissional e sou contra o uso desses medicamentos, diante das evidências atuais.

  • Principal ponto turístico de Cachoeira do Brumado é interditado por ofertar risco de contaminação

    Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Mariana, os banhistas podem contrair xistose, uma doença parasitária No início da semana, fomos informados sobre uma placa fixada próximo a queda d’água em Cachoeira do Brumado, distrito de Mariana. A placa afirma que a água está imprópria para banho, com alto risco de contaminação de esquistossomose, doença parasitária, também conhecida como xistose. A notícia deixou grande parte dos moradores indignados, principalmente com o poder público. “Acho um absurdo um dos principais pontos turísticos do município, que é conhecido nacionalmente, está nesse completo abandono por parte da prefeitura. Qualquer outra cidade gostaria de ter esse distrito fazendo parte do seu município. Além de ser um local com muitas belezas naturais, Cachoeira do Brumado é conhecida pelo artesanato e se destaca no cenário acadêmico, pois grande parte dos moradores possuem nível superior”, ressaltou o morador Luciano Ramos. Luciano também criticou a prefeitura por não dar a devida atenção ao local. “Há uns anos, começaram a construir fossas sépticas, porém, não deram continuidade. As comunidades que existem acima da queda estão crescendo e não tem nenhum tipo de fiscalização ou de controle pela prefeitura. Esse descaso fez com que fechassem a nossa principal área de lazer”, disse. "Com a cachoeira fechada, as pessoas que nos visitavam, deixarão de vir. É triste pensar, mas, infelizmente, muitos serão prejudicados por isso”. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Mariana, após análises microbiológicas constantes nos autos do processo de número 0400.01.004298-6, movido pelo Ministério Público contra o município, ficou constatado que a água da cachoeira não está apropriada para banho. Segundo eles, as primeiras análises foram realizadas em 2001, pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Além disso, a Fundação Gorceix realizou um estudo amostral em 2013, também constante do processo judicial. A Secretaria ressaltou que existem dois projetos que visam a descontaminação do córrego do Brumado. O primeiro irá tratar o esgoto de Padre Viegas, distrito situado acima da cachoeira. Já o segundo, visa o tratamento das comunidades de Cafundão e Mamonas, também localizadas acima da queda. A cachoeira atrai turistas de diversas cidades, o que, consequentemente, movimenta a economia local. Com a interdição, os moradores temem por uma queda na receita. “Com a cachoeira fechada, as pessoas que nos visitavam, deixarão de vir. É triste pensar, mas, infelizmente, muitos serão prejudicados por isso”, afirmou Luciano.

  • Em contramão com o decreto, Secretaria de Saúde de Mariana exige registro biométrico de funcionários

    O registro do ponto com a digital, estava suspenso desde o início da pandemia, após a publicação de uma Resolução no Diário Oficial A redação do Portal Ângulo recebeu informações de que a Secretaria de Saúde de Mariana está exigindo dos funcionários da pasta que registrem o ponto através da biometria. Esse método estava suspenso desde o início da pandemia, como medida preventiva contra a propagação do coronavírus, após a publicação da Resolução SMS nº 02/2020, no Diário Oficial do município. De acordo com um servidor, que prefere não se identificar, o comunicado chegou pelo whatsapp. “Na semana passada, recebi a mensagem informando que voltaríamos a bater o ponto. Achei um absurdo. O número de pessoas com Covid-19, em Mariana, não para de crescer e, ao invés de procurarem formas para reverter essa triste realidade, adotam medidas que podem propagar o vírus”, comenta. Outra servidora da saúde, inconformada, publicou nas redes sociais. “Inacreditável como a saúde dos funcionários não vale nada para alguns municípios. Em pleno ápice do coronavírus, o funcionário público de Mariana tem que voltar a usar o ponto com biometria, que é comprovado ser possível fonte de infecção da Covid-19. Lamentável”. disse. Entramos em contato com o Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Mariana (SINDSERV), que também nos confirmou que receberam informações de servidores, alegando que o secretário da saúde não estava cumprindo o decreto que ele mesmo assinou. “Após sermos informados por um servidor da saúde, protocolamos um ofício exigindo uma explicação do prefeito, do Comitê Gestor e do Ministério Público”, afirmou o diretor de assuntos legislativo do Sindicato, Anderson Luiz Dias. “Na semana passada, recebi a mensagem informando que voltaríamos a bater o ponto. Achei um absurdo. O número de pessoas com Covid-19, em Mariana, não para de crescer e, ao invés de procurarem formas para reverter essa triste realidade, adotam medidas que podem propagar o vírus”. De acordo com informações, o registro com a biometria está sendo exigido apenas para funcionários da Secretaria de Saúde. A equipe do Portal foi em alguns departamentos e até mesmo no prédio da prefeitura para verificar se os servidores estavam registrando a entrada e a saída com a digital, e constatamos que não estão. Inclusive, o relógio que fica no prédio da prefeitura, além de estar com um fita adesiva, está com um anexo ao lado, comunicando a suspensão do registro biométrico. Diante da situação, entramos em contato com a prefeitura de Mariana. Em resposta, a Secretaria de Saúde nos informou que, após uma consulta à Secretaria de Administração, departamento responsável pelo fechamento dos pontos de todos os funcionários da prefeitura, eles continuarão seguindo a Resolução, que suspende o registro biométrico. Tivemos acesso a um áudio enviado, hoje, pelo secretário de Saúde, Danilo Brito, aos coordenadores da pasta, suspendendo o registro biométrico. "Informando aos coordenadores que fizemos uma consulta à Secretaria de Administração e eles nos disseram que não voltou o ponto eletrônico. Então, a Secretaria de Saude, também, não vai precisar de fazer o registro. Assim que a Administração voltar, agente volta", disse.

  • Dezenas de cachorros vivem no lixão de Ouro Preto e se alimentam de restos de lixo

    Os animais disputam comida e espaço com urubus e cavalos e vivem em total situação de risco Uma disputa diária por comida, água e espaço. É assim que vivem dezenas de cachorros no lixão de Ouro Preto. Machos, fêmeas, adultos e filhotes, os animais vivem em total situação de abandono e descaso por parte do poder público, alimentando-se de restos de lixo e matando sua sede com chorume, líquido escuro, resultado da decomposição dos resíduos. Além disso, os cachorros dividem espaço com urubus, que monopolizam o lixo e se amontoam nos animais mais frágeis. De acordo com ativistas das causa animal da região, a prefeitura de Ouro Preto trata a situação com total descaso. “Todas as vezes que fomos ao lixão, comunicamos à prefeitura, que sempre marcaram de fazer uma visita no local conosco. Entretanto, nunca nos deram retorno. Inclusive, desde a nossa última visita que cobramos um posicionamento e estamos sendo completamente ignorados”, afirmou a diretora de resgate animal da ONG IDDA (Instituto de Defesa dos Direitos dos Animais), Daniela Yara Oliveira. A ONG IDDA foi ao lixão por várias vezes para alimentá-los e socorrer o que estavam em risco eminente. Essas visitas, hoje em dia, não são mais possíveis, pois eles foram impedidos de entrar no local. “Nossa última visita foi no dia 27 de julho. A situação dos cachorros era tão crítica que publicamos nas redes sociais para que as autoridades fizessem alguma coisa, pois o diálogo não estava adiantando. Essa publicação causou muita polêmica e, desde então, fomos proibidos de entrar no lixão”, disse Daniela. Diante da situação, entramos em contato com a prefeitura de Ouro Preto, que nos informou que foi elaborado um plano de ação para tratamento dos cães que estão no aterro. As medidas incluem retirada dos animais em estado grave, dos filhotes e das cadelas que estão no cio. Além disso, afirmaram que estão estão fazendo testes de leishmaniose, oferecendo alimentação e medicamentos necessários aos animais. A prefeitura também nos informou que estão fazendo cadastro para lar temporário, caso os cachorros não sejam adotados. ABANDONO - A explicação para como os animais chegam no lixão é um mistério. Algumas pessoas afirmam que eles são abandonados na MG 129, via de acesso ao espaço. “As informações que temos, que são de catadores do local, é de que alguns cachorros são abandonados na estrada. O problema é que são tantos animais, que é uma incógnita saber como chegaram lá sem conhecimento da prefeitura, já que o local é controlado por eles”, explicou Daniela. De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal de Ouro Preto, Jonathan Marotta, os animais estão sendo abandonados no lixão e não na rodovia. “Recentemente, recebemos uma denúncia sobre o abandono de animais no aterro. Tínhamos fotos que comprovaram o ato. Mediante a isso, formalizamos a denúncia na Polícia Civil e foi aberto um inquérito policial. O processo está em andamento para verificar essa ação criminosa de abandono de animais no aterro”, disse. O abandono de animais configura-se em crime de maus-tratos. De acordo com a Lei Federal, as punições para quem pratica tal ato prevê prisão e multa. De acordo com a Prefeitura de Ouro Preto, o município está providenciando o fechamento de toda a área do aterro, além da instalação de câmeras em pontos estratégicos para evitar que as pessoas deixem cães no aterro.

  • O esporte em tempos de pandemia

    Por Luís Gustavo Gomides Fisioterapeuta  e Professor de Educacão Física Presidente do Conselho Municipal de Esportes Como sabemos, vivemos um importante momento de mudanças e desafios nas transformações ocasionadas pelo novo coronavírus. A batalha mundial que iniciou em meados de novembro de 2019, na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, desde então, vem trazendo terríveis consequências às autoridades de saúde de todo o mundo, que se debruçam sobre agentes patógenos, em busca da vacina, a fim de controlar o vírus. Diante dos fatos, do caos mundial sem precedentes, consequentemente, caiu sobre as autoridades das mais diversas pastas administrativas mundo afora, como a economia, educação, esporte, turismo, agricultura, desenvolvimento social, entre outros. O esporte iniciou sua trágica derrota com o adiamento do maior evento esportivo do mundo: os Jogos Olímpicos, que seriam disputados na cidade de Tókio, entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2020. Consequentemente, em série, foram suspensos milhares de ações e eventos que envolvem o mundo do lazer, esporte, entretenimento, turismo nas mais diversas dimensões, como os mega eventos esportivos, centros de treinamento amplamente tecnológicos e especializados, programas e projetos esportivos para saúde, educação, socialização, inclusão, além do fechamento de espaços de lazer, locais de recreação e entretenimento. O esporte, o turismo esportivo e a indústria do entretenimento são responsáveis por considerável movimentação econômica em todo o mundo. A exemplo disso, nos Jogos Olímpicos do Rio, compareceram ao evento mais de 1 milhão de turistas, que deixaram mais de 4 bilhões de reais injetados na economia da cidade do Rio de Janeiro. Ainda neste mesmo contexto, a cidade de Mariana recebeu o evento de Moutain Bike, o Iron Biker Brasil,  movimentando na casa dos R$ 2 milhões os comércios, hotéis, bares e restaurantes, na edição realizada no ano de 2019. Além disso, Mariana é destaque em promover excelentes eventos nas mais diversas modalidades, em um calendário esportivo denso e impactante positivamente no turismo esportivo. Estamos diante de discussões em todo o mundo acerca de protocolos de retomada do esporte. Acredito fielmente que deve ser levado em conta prioritariamente as autoridades de saúde, sendo fundamental o respeito à vida humana. De forma sincronizada, integrada e controlada, algumas ações estão retornando com os  devidos cuidados, principalmente para o cuidados de saúde com a população com quadros de doenças crônicas não transmissíveis e outras comorbidades (diabetes, hipertensão e etc), assim como questões sociais, econômicas, educacionais e esportivas. Considero o esporte, lazer, recreação e entretenimento, um instrumento fundamental dentro de todo o sistema de crescimento e desenvolvimento humano e uma sociedade de bem viver. É possível notar nos discursos de gestores, das mais diversas pastas administrativas, a cautela, mas, também, empoderando o encorajamento no que tange a importância fundamental da atividade física, do esporte e do lazer. Estamos vivendo um retorno gradativo, progressivo e responsável em conjunto com toda cadeia produtiva de uma sociedade, as atividades ligadas ao esporte, de acordo com as normas regulamentadas pelos comitês de saúde. É nítido o criterioso controle, testagem, mecanismos de proteção, higiene e ausência de público. Vários eventos, como os Jogos Olímpicos, mundial de fórmula 1 e campeonatos de futebol de todo o mundo, foram adiados e vem retomando suas agendas de previsão com amplo controle em vigilância epidemiológica. Reflexo da gravidade da pandemia, Mariana, inevitavelmente, também interrompeu os Jogos Escolares, jogos da comunidade, programas socioeducativos, programas de inclusão da pessoa com deficiência, atividades de ginásticas gerais e danças. Sabemos que esta condição pode levar a sociedade ao sedentarismo e inatividade e, lamentavelmente, também, pode levar a uma aceleração de processos degenerativos no ser humano. Além da redução do estimula do ambiente domiciliar, podendo atrasar aprendizagem global de crianças e adolescentes nas suas mais variáveis possibilidades de desenvolvimento, em suas mais diversas manifestações motoras e psíquicas. Essas situações podem provocar estresse, ansiedade, alimentação compulsiva, sono irregular, irritabilidade e até mesmo violência doméstica. Sendo fundamental a presença da família, do amor e da amizade neste difícil momento que assola o mundo. Algumas estratégias estão sendo tomadas, como o uso de máscaras, lavagem das mãos com sabão, uso do álcool, distanciamento mínimo entre as pessoas, limpeza de equipamentos e instrumentos gerais e pessoais, ambientes limpos e arejados, entre outras coisas. Sobre os espaços esportivos e seus funcionamentos, creio que a comparação não deva ser feita de forma isolada. Cada cidade tem sua particularidade sobre o quadro epidemiológico, o que é extremamente vulnerável e variável, podendo mudar em questão de dia ou horas. Cada ambiente tem sua ventilação, sua possibilidade de espaço entre pessoas, garantindo o distanciamento, as modalidades esportivas tem as suas regras de contato. São muitas as variáveis. Acredito que os programas esportivos socioeducativos para crianças e adolescentes, devem retornar após a vacina. É grande a dificuldade em manter o controle de crianças, no sentido da necessidade da distância e disciplina para atividade física com máscaras, higiene de mãos e etc. Sabemos da importância da atividade física orientada para a saúde. Além, é claro, da ocupação e valorização dos profissionais de educação física, esportes e treinamento esportivo, que para sobreviver, necessitam de emprego e renda. Estamos vivendo um momento novo. É preciso ter fé, paciência e esperança. A pandemia adiou sonhos, lamentavelmente encerrou vidas e pode nos dar chance de um novo recomeço. Vamos proteger a vida, juntos venceremos a batalha e escreveremos uma nova história.

  • Marianenses criticam intervenções no Cine Teatro Municipal

    Além de uma área para café, será construído um banheiro aos fundos da galeria de arte do Cine Teatro No início da semana, foram veiculadas nas redes sociais informações de que a galeria de arte do Cine Teatro Municipal, conhecido, também, como SESI, seria transformada em um banheiro público. Inconformados, muitos marianenses solicitaram o posicionamento do poder público a respeito da veracidade das informações. “A galeria de arte do Cine Teatro vai ser transformada em banheiro público? Não há justificativa para transformar um espaço artístico em banheiro, mesma que outra galeria seja construída em outro lugar. A classe artística, a população, os políticos vão ficar imóveis diante disso?”, publicou um internauta. Diante disso, a prefeitura de Mariana publicou em sua página do Facebook uma nota informando que “no local da galeria de arte será construída uma área de café, com espaço para leitura e, aos fundos, terá um banheiro”, ressaltando que "para o uso do banheiro será cobrada uma taxa". “Acabar com esse espaço de exposições artísticas existente em Mariana, é ato irresponsável do poder público, que não tendo projeto de governo, vive de improvisos que desonram a memória que edificou a pujante vocação artística de Mariana e desonram o próprio poder público, que não tem respeito por aqueles que mantêm vivo o maior bem desta cidade patrimônio histórico – os artistas e os cidadãos que sabem do valor da arte para esta cidade”. A notícia não agradou grande parte da população. “De início não acreditei, pensei que fosse deboche. Mas, creiam, a única sala de exposição da cidade artística será transformada em banheiro público. Poderá haver deboche maior aos artistas da cidade? Haverá desrespeito maior ao patrimônio de uma cidade patrimônio artístico? Como pode uma cidade de artistas sem espaço de exposição? Prefeitos de cidades históricas deveriam ter noção, pelo menos mínima, do que é patrimônio artístico”, publicou a escritora e artista do Movimento Aldravista, Andreia Donandon Leal, em sua página no Facebook. Andreia também criticou a decisão do poder público. “Acabar com esse espaço de exposições artísticas existente em Mariana, é ato irresponsável do poder público, que não tendo projeto de governo, vive de improvisos que desonram a memória que edificou a pujante vocação artística de Mariana e desonram o próprio poder público, que não tem respeito por aqueles que mantêm vivo o maior bem desta cidade patrimônio histórico – os artistas e os cidadãos que sabem do valor da arte para esta cidade”. Entramos em contato com a prefeitura questionando sobre os motivos dessa intervenção no Cine Teatro, bem como os valores que serão gastos nas obras e sobre a administração da área de café. Até o fechamento da matéria, não tivemos retorno.

bottom of page